Quem não se lembra do carburador? Um componente muito importante nos sistemas dos automóveis responsável pela alimentação do motor, mas que funcionava de forma completamente mecânica.

Depois de mais de 100 anos de utilização, o bom e velho carburador teve seus dias de glória finalizados depois de passar por muitas mudanças. Foi sendo transformado por várias tecnologias ao longo dos anos até ser substituído, finalmente, pela injeção eletrônica.

A partir da década de 90 (já com a injeção eletrônica) o mundo automobilístico deu um enorme salto e começou a desfrutar de muito mais eficiência. Os motores passaram a funcionar com muito mais destreza - ao mesmo tempo em que se evitava as emissões de gás na atmosfera em grande medida.

Qual a diferença entre injeção eletrônica direta e multiponto?

O sistema de injeção eletrônica é simples e feito inteiramente a partir do computador. Quando o motorista aperta o pedal do acelerador, manda informações precisas de temperatura, quantidade de  ar existente no motor  e também  da pressão. O computador, então, faz a leitura adequada dessas informações e envia a quantidade necessária de combustível para que este se misture ao ar.

A injeção eletrônica pode ter várias formas: no ponto central (que pode ser chamada também de Monoponto ou EFI) ou de Multiponto (MPFI, que utiliza tantos pontos quantos forem necessário - de acordo com os cilindros).

E qual a diferença entre injeção eletrônica direta e multiponto?

A primeira injeção eletrônica já trouxe um enorme salto no controle da mistura de ar e combustível, com uma sensível melhora no consumo e na potência dos motores.

Tanto o carburador como a Injeção Monoponto possuía ainda uma limitação: ter apenas um injetor para cuidar da alimentação de quatro cilindros.

Isso causava ainda muita ineficiência e pouco controle na hora de se fazer a mistura adequada.

Qual a diferença entre injeção eletrônica direta e multiponto?

Injeção eletrônica Multiponto

Em 1997, chegou aos motores uma grande inovação: a injeção eletrônica Multiponto, mais popularmente conhecida como MPFI - ou seja: cada cilindro ganhou um injetor específico. Imagina o quanto de ganho não obteve o sistema do motor?

Esta é a principal diferença do sistema Monoponto para o sistema de Multiponto. Tecnologia de ponta que faz o seu trabalho a partir de softwares cada vez mais inteligentes que determinam o comando de distribuição do combustível. E os ganhos são bastante expressivos quanto ao desenvolvimento do carro, ficando cada vez mais sofisticados.