Por O governo federal está estudando medidas para tentar dar um folego para a indústria automotiva, ao mesmo tempo que tentar fazer com que os brasileiros tenham novamente a possibilidade de adquirir um “carro popular”. De acordo com as informações que foram divulgadas até o momento, veículos que custam menos de R$ 100 mil podem ganhar isenções para que eles cheguem mais baratos para o consumidor final.
Tudo indica que as propostas sejam reveladas por completo no próximo dia 25 de maio, Dia da Industria. Mais algumas das medidas já estão sendo antecipadas por alguns jornalistas que cobrem o setor de política.
A medida de maior impacto deve ser realmente a que atinge os carros de até R$ 100 mil, pegando modelos como Fiat Mobi e Renault Kwid e, também modelos que possuem versões que chegam nessa faixa, como Chevrolet Onix, Fiat Argo, Hyundai HB20 e Volkswagen Polo.
Algumas informações que acabaram vazando é que o governo estava tentando negociar junto às montadoras uma forma de conseguir lançar um veículo que ficasse na faixa dos R$ 45 mil e R$ 50 mil, mas essa proposta teria ficado para trás por ser inviável. Um dos motivos que fez com que os carros ficassem mais caros foram as exigências do próprio governo para aumentar a segurança dos veículos, como controles de estabilidade, que se tornarão obrigatórias em todos os carros até 2024.
Existem também negociações que estão sendo feitas pelo governo federal junto aos governos estaduais para um corte no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O governo também está de olho em medidas que permitam com que o mercado acabe oferecendo condições melhores de financiamentos.
Uma das ideias que o governo está estudando é subsidiar os juros e oferecer prazos mais longos para as parcelas. O FGTS pode virar uma forma de “fundo garantidor”, com uma parte sendo usado em caso de inadimplência, o que serviria de garantia para os bancos.