Por Victor Palandi
- Atualizado
publicado em Curiosidades

Muita gente deve ter se espantado com a notícia de que os Estados Unidos anunciaram uma reaproximação com Cuba, colocando fim a uma disputa que já durava décadas e abrindo espaço para o fim do embargo econômico à ilha dos irmãos Castro.

Por ser um país socialista (um dos últimos do mundo), Cuba, desde a revolução que colocou Fidel Castro no poder e que derrubou a ditadura de Fulgêncio Batista em 1959, tem sido um país hostil à política externa dos Estados Unidos.

E por este motivo, por conta de uma série de eventos envolvendo espionagem, crise dos mísseis, apoio à extinta União Soviética e muito mais, Cuba sofreu fortes sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos, que obrigaram o país a se manter meio que parado no tempo.

Quem chega à ilha dos irmãos Castro pensa que acabou de entrar numa espécie de cápsula do tempo, voltando até os anos 1950, o que é reforçado pela arquitetura antiga da capital Havana, e, principalmente, pelos carros antigos daquela época que ainda circulam pelas ruas do país.

É sobre as curiosidades dos carros em Cuba que vamos tratar neste artigo, mostrando como a falta de oportunidades para a renovação da frota acabou por deixar o povo cubano com verdadeiras peças de museu nas suas ruas.

Frota envelhecida

Por conta do embargo, e também por conta da orientação socialista da ilha, o fato é que a frota cubana acabou por não ser renovada, ficando repleta de veículos das décadas de 40, 50 e 60 do século passado.

Com isto, é muito comum ver carros que mais parecem carroças circulando por Havana, a capital do país, em uma cena que acabou se convertendo num dos charmes da ilha, que atrai turistas para passear numa destas “banheiras” cubanas.

Esta frota é composta, em sua grande maioria, de modelos estadunidenses que chegaram à ilha antes da revolução cubana, quando as relações entre os dois países eram bem próximas.

Poucas opções

No entanto, com a aproximação cubana para com os países do chamado Bloco Soviético, alguns modelos soviéticos chegaram ao país, mas por motivos relacionados à produção, e também por conta do colapso da União Soviética, estes modelos não mais vieram.

Houve também a chegada de modelos chineses, especialmente nos últimos anos, mas como eles são muito caros e apresentam poucas opções de modelos, eles acabam sendo bem raros de serem vistos nas ruas das principais cidades, onde ainda perduram os carros antigos. 

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