Por Rodrigo Duarte

publicado em Mercado

De acordo com o processo que está correndo na justiça dos Estados Unidos, as grandes montadoras que acabaram sendo envolvidas no caso que ficou conhecido como “Airbags Mortais” sabiam dos riscos envolvendo os sistemas de segurança desde o ano de 2003. Pelo menos quatro montadoras foram devidamente citadas: General Motors (GM), Volkswagen, Fiat Chrysler e Mercedes-Benz.

As empresas estão sendo acusadas, neste processo, de ter conhecimento de que os airbags poderiam apresentar defeito desde o ano de 2003. Isso significa que as companhias sabiam que o sistema de segurança instalado em seus carros poderia dar problema dez anos antes dos recalls oficiais começarem, de fato, a acontecer.

A imprensa norte-americana afirma que os indícios de que as companhias sabiam dos riscos aparecem em, pelo menos, três processos movidos por proprietários em Miami, nos Estados Unidos, e traz trocas de e-mails e documentos sobre encontros entre as montadoras e a Takata para discutir os possíveis defeitos.

Oficialmente, os problemas começaram a ser reconhecidos pela Takata, companhia responsável pela produção dos sistemas de segurança instalados nos carros da montadora, somente no ano de 2013. A partir deste movimento que as companhias montadoras de carros iniciaram os procedimentos para troca das pelas que poderiam apresentar o problema.

Os reparos começaram tarde demais para evitar as fatalidadeS, uma vez que o caso está diretamente ligado a pelo menos 22 mortes e 180 casos de ferimentos em incidentes espalhados pelo mundo todo.

Preço

Os processos afirmam também que as montadoras escolheram instalar os airbags da Takata basicamente para economizar, uma vez que eram os mais baratos do mercado. "Essas montadoras estavam cientes dos riscos de segurança dos airbags da Takata há muito tempo, mesmo assim levaram anos para informar o público e tomar ações", afirmou Peter Prieto, advogado dos requerentes.

Dentre as montadoras que foram citadas, a única que se manifestou publicamente, até o momento, foi a GM, que afirma que o processo “não tem fundamento”, e que faz afirmações incorretas sobre fatos materiais. A Mercedes-Benz declarou que a acusação é infundada.

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