Por Rodrigo Duarte

publicado em Mercado

A General Motors iniciou uma série de conversas com sindicalistas nesta semana com o objetivo de decidir o futuro das plantas localizadas nas cidades de São Caetano do Sul e São José dos Campos, no estado de São Paulo. De acordo com as informações que foram divulgadas, a companhia nega sua saída do Brasil, mas afirma que está passando por um momento crítico.

As reuniões começaram depois que o presidente da companhia no Mercosul, Carlos Zarlenga, enviou um alerta para os profissionais que trabalham no Brasil, avisando justamente sobre este momento pelo qual a companhia está passando. Anteriormente, os executivos da empresa haviam afirmado que “não iriam continuar empregando capital para perder dinheiro”.

Em novembro do ano passado, a GM anunciou um plano de reestruturação que atingiria praticamente a companhia no mundo inteiro. Os principais cortes foram anunciados nos Estados Unidos e no Canadá, com o anuncio do fechamento de 5 fábricas por lá. Na ocasião do anúncio, a GM informou também que mais duas unidades fora da América do Norte seriam fechadas, mas não revelou os locais na época.

As primeiras reuniões aconteceram na manhã desta terça-feira, em São José. Também participaram, além de diretores da GM e membros do Sindicato dos Metalúrgicos, os prefeitos de São José, Felício Ramuth, e de São Caetano, José Auricchio Jr. A segunda etapa da reunião começou às 15h e prevê discutir para São José itens que melhorem a lucratividade da planta.

O que se sabe até o momento é que não existe a previsão do fechamento das fábricas da empresa no estado de São Paulo. Por outro lado, existem a companhia está buscando aportes e flexibilizações para continuar investindo na linha de produção por aqui. Atualmente a companhia emprega 17 mil pessoas nessas duas fábricas.

Estamos flexíveis à negociação, mas sem abrir mão dos direitos dos trabalhadores. Viemos para o diálogo, mas não vamos aceitar que uma crise, que nem existe, seja descarregada no ombro do trabalhador. Fazemos oposição à reestruturação que trate os direitos dos operários como empecilho à produção. É bom lembrar que a GM é líder de vendas no país", disse o presidente do sindicato em São José, Renato Almeida.

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