Por Rodrigo Duarte

Categoria: Mercado
Tempo de leitura: 2 minutos

A GWM acredita que o Brasil deve se tornar um país viável para a produção de carros elétricos até o ano de 2026. Mas, para isso acontecer, o governo não deve “atrapalhar”, nas palavras dos seus próprios executivos. A empresa tem se posicionado publicamente contra o aumento de impostos para os veículos elétricos no país.

A fala foi proferida por Oswaldo Ramos, COO da GWM Brasil, durante uma apresentação sobre Mobilidade Verde. Na ocasião, ele destacou o compromisso do grupo em tornar flex os modelos híbridos que já estão no portfólio da companhia e que estão sendo vendidos por aqui. Ele também destacou que estuda trazer a tecnologia de célula de combustível a hidrogênio por meio da recém adquirida divisão de caminhões na China.

Um dos pontos de destaque da apresentação foi uma posição fortemente contrária a decisão que vem sido discutida pelo governo de aumentar de 0% do imposto de importação para o total de 35%. Atualmente o segmento de carros chamados plugáveis, tanto híbridos como totalmente elétricos, representa apenas 1,7% do mercado, e o Brasil vem crescendo menos do que outros países similares.

"O diesel não tem mais investimento global em novas tecnologias de motorização. É um ciclo que está se encerrando, e no Brasil ainda, apesar de ser uma tecnologia que está começando a ficar com fábricas ociosas pelo mundo, você manda motorização a diesel importada para o Brasil. A gente fica discutindo aqui taxar carros elétricos e nós estamos importando motor diesel em várias marcas, inclusive veículos que são usados para passeio", destacou Ramos.

"A GWM quer dar a escolha para o mercado consumidor, para a sociedade brasileira fazer a sua descarbonização, seja híbrido, seja elétrico, seja célula de combustível", continuou.

Por enquanto, o grupo ainda não detalha sobre sua estratégia de implementação de produção de carros elétricos no mercado brasileiro, mas o executivo afirma que a situação deve ser favorável a partir de 2026, já que no ano anterior o Brasil deve chegar em uma participação de 5% dos plugáveis no mercado como um todo.

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