A Tesla, considerada como uma das empresas mais inovadoras e valiosas do mundo, parece ter escolhido um caminho antigo e nada interessante para seus funcionários em função da pandemia do novo coronavírus. A montadora enviou um comunicado para os seus funcionários afirmando que vai afastar todos os trabalhadores não essenciais das atividades.
Além disso, a montadora também vai implementar uma política de corte de salários durante o fechamento de suas instalações de produção nos Estados Unidos enquanto durarem as medidas de prevenção e combate ao vírus.
Ainda de acordo com o comunicado que foi feito pela empresa, a Tesla está planejando retomar duas operações a partir do dia 4 de maio, exceto alterações significativas, de acordo com um e-mail enviado aos funcionários dos EUA pela consultora interna Valerie Capers Workman, visto pela agência de notícias Reuters.
O corte nos rendimentos dos funcionários valerá a partir do dia 13 de abril, sendo mantidos até o final do 2º semestre deste ano de 2020. Nos Estados Unidos, a remuneração dos trabalhadores será reduzida em 10%, os salários dos diretores em 20% e os salários dos vice-presidentes em 30%. Reduções comparáveis serão implementadas no exterior.
Todos os funcionários que não podem trabalhar de casa e não tiverem sido designados para fábricas críticas no local de trabalho acabarão sendo colocados em licença. Neste caso, os trabalhadores manterão os seus benefícios de saúde até a produção for retomada.
De acordo com os dados que foram divulgados anteriormente, a fábrica da Tesla atualmente emprega mais de 10 mil trabalhadores, com produção de cerca de 415 mil unidades.
A companhia já havia suspendido a produção das unidades de veículos na área de baía de São Francisco e de telhas solares de Nova York em 24 de março. No comunicado feito pela montadora, a Tesla afirma ainda que o conjunto de decisões fazem parte de um esforço mais amplo que visa gerenciar custos e alcançar planos de longo prazo.
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