Por Victor Palandi
- Atualizado
publicado em Prévias

Para quem tem 30 anos ou mais, com certeza a lembrança dos tempos de infância era ver a série Miami Vice, onde os personagens principais circulavam em um belíssimo carro branco.

Este carro branco, ou melhor, esta máquina branca era uma Ferrari Testarossa, o modelo mais icônico da tradicional montadora italiana nos anos 1980, e um dos mais importantes de toda a sua História.

Esta máquina atingiu a maturidade, e hoje já é um modelo que se aproxima da meia idade, completando 30 anos de existência, que são celebrados com justiça pela Ferrari neste ano de 2014.

Surgimento

A Ferrari Testarossa surgiu pela primeira vez em 1984, durante a edição daquele ano do Salão do Automóvel de Paris, e logo roubou toda a atenção dos presentes ao evento, sendo escolhida como o carro mais belo daquela edição.

Com a dura tarefa de substituir outro modelo icônico da marca, a Ferrari 512 Berlinetta Boxer, que tinha feito muito sucesso na década anterior, a Testarossa cumpriu seu dever com louvor.

Seu design chamava a atenção por diversos motivos, especialmente por causa das tomadas de ar laterais com várias aletas, que viraram símbolo do modelo.

Motor mais potente

A Ferrari Testarossa é lembrada por muitos pelo seu design fora do comum, mas o fato é que ela também é lembrada e celebrada pelo fato de que seu motor era, na época, o mais potente já produzido para um veículo de série.

Seu motor boxer de 12 cilindros era capaz de entregar impressionantes 390 cavalos de potência, que faziam com que a Ferrari Testarossa atingisse a impressionante marca de 290 km/h de velocidade máxima.

Com este motor, a máquina se mostrou capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas impressionantes (mais uma vez, para a época) 5,8 segundos, o que causou espanto para os fãs dos carros da marca do cavalinho.

Este motor da Ferrari Testarossa trabalhava acoplado a um sistema de transmissão manual com 5 velocidades.

Homenagem

A Ferrari Testarossa também foi icônica por ser o primeiro modelo da montadora italiana a ter um nome que não era composto por uma sigla, sendo que se tratava de uma homenagem a 2 modelos de corrida da scuderia dos anos 1950.

Estes modelos eram o 250 e o 500 Testa Rossa, que traziam como principais características o fato de usarem cabeçotes vermelhos, entre outras coisas.

Com atualizações seguidas, a Ferrari Testarossa sobreviveu bem até 1996, quando a Ferrari Testarossa 512 M foi produzida.

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