Por AutoPress

publicado em Testes

Sofisticação, tecnologia e boas dimensões. Essas são as três principais características do DS 7 Crossback, elegante SUV de luxo francês da marca que há quatro anos ficou independente da Citroën. A DS Automobiles nasceu em 1º de junho de 2014, mas atravessa atualmente um momento extremamente importante dentro do grupo PSA: é sobre ela que recaem as principais expectativas de devolver à indústria automotiva francesa o destaque que merece no que diz respeito à audácia, tecnologia e até mesmo experiência. Nessa movimentação, o principal trunfo hoje é o DS 7 Crossback, primeiro modelo da nova geração da DS – ou seja, um carro que nasceu junto com a marca.

O DS 7 Crossback carrega uma nova dinâmica e aumenta definitivamente os padrões de conforto e interação da DS, representando o melhor do luxo francês. Isso com dois eixos principais: o refinamento, ampliado pela criatividade e os materiais preciosos, e a tecnologia. Ele é o primeiro lançamento de um novo plano estratégico da marca que prevê a chegada de outros seis modelos, que serão comercializados nos próximos seis anos. E, dadas as características e a realidade atual do mercado automotivo internacional, nada mais óbvio do que iniciar essa movimentação com um SUV premium, já que são os utilitários esportivos que têm o maior potencial de volume e rentabilidade hoje em dia.

O DS7 Crossback aposta em um design ímpar para ganhar espaço no segmento. Para impressionar ainda mais no que diz respeito ao visual, há uma ampla gama de personalizações possíveis, que destacam o design e aumentam as chances do crossover agradar diferentes consumidores do cenário global – principalmente entre os países europeus. A ideia de exclusividade desejada pela DS ainda se traduz na opção de uma configuração híbrida plug-in, a E-Tense 4X4, prevista para chegar no ano que vem e capaz de gerar 300 cv. A ideia é, a partir de agora, oferecer pelo menos uma opção de versão com motorização híbrida ou 100% elétrica em todos os novos modelos DS.

Mostrado pela primeira vez há um ano, na edição de 2017 do Salão de Genebra, o DS 7 Crossback carrega todos os recursos de estilo e tecnológicos já trabalhados pela marca desde sua independência da Citroën. A dianteira é claramente inspirada no conceito DS Divine, com projetores DS Active Led Vision adaptativos, que incorporam um espírito vanguardista da fabricante. As duas lanternas traseiras em 3D também ajudam a diferenciar o modelo de seus concorrentes, com flocos luminosos que trazem um efeito de profundidade bem distinto e que não é visto em outros modelos. A robustez típica dos SUVs entra nas rodas avantajadas – entre 18 e 20 polegadas –, caixas de rodas largas e capô longo com vincos bem marcados. Isso sem falar nas proporções generosas: são 4,60 metros de comprimento, 1,90 m de largura, 1,63 m de altura e 2,74 m de entre-eixos. Nas medidas, o DS 7 é maior que os SUVs de luxo médios, como Mercedes-Benz GLA e Audi Q3, e menor que os médios-grandes, como BMW X3 e Audi Q5.

Por dentro, o SUV premium ostenta materiais de alta qualidade, como couro, alcantara e tecidos que a marca promete ser de alta costura – e com aspirações esportivas –, além de um clássico relógio oculto que se abre no centro superior do painel de instrumentos. O motorista conta com sistemas avançados de condução, que incluem controle de cruzeiro adaptativo, assistentes para manter o carro na faixa da via, suspensão ativa com amortecedores de nova geração, sensores que monitoram o terreno a cada 25 metros de distância e até um alerta que controla o comportamento dos olhos e das pálpebras para detectar cansaço, além de câmara infravermelha de visão noturna para detecção de pedestres e animais. Outro detalhe que chama atenção está nas duas telas de 12 polegadas no painel – uma para quadro de instrumentos e outra de central multimídia. Na segunda, controlam-se diversas funções do carro, como de som e climatização.

Em relação aos motores, o DS7 Crossback tem duas opções a diesel BlueHDi. Uma 1.5 de 130 cv, com torque de 30,6 kgfm e câmbio manual de seis velocidades e outra 2.0 de 180 cv, 40,8 kgfm de torque e transmissão automática de oito marchas. A gasolina, há um 1.6 THP de 225 cv e 30,6 kgfm de torque, este último entregue já em 1.900 giros, e câmbio automático de oito velocidades. Todos os motores estão de acordo com as mais recentes normas antipoluição em vigor, determinadas pelo Euro 6.2.

Com motor a gasolina 1.6 turbo, o DS 7 Crossback parte de 47.450 euros na Itália, onde a avaliação foi realizada. Isso significa algo em torno de R$ 185 mil. E é justamente essa a variante destinada para ser importada para o Brasil. A previsão é de que chegue ainda neste ano, marcando a volta da marca DS ao mercado brasileiro. Na Europa, as vendas começaram neste ano, em janeiro.

Primeiras impressões

Roma/Itália – Em relação aos outros modelos da DS, o prazer e a precisão de condução aumentaram significativamente no DS 7 Crossback em função do aumento da rigidez estrutural e da resistência à torção em 30%, de acordo com a DS. O resultado é um carro aparentemente mais sólido e isso pode ser facilmente percebido na direção e em todos os assentos do carro, com vibrações reduzidas e isolamento acústico aprimorado. O volante foi cuidadosamente projetado e tem dois modos de operação: Normal, para uso diário e suave, e Sport, para uma experiência mais dinâmica, com maior firmeza. Em ambos os casos, a percepção e a precisão na estrada são dignas de elogios.

A avaliação se deu em uma rota mista, com partida e destino final no aeroporto de Fiumicino, em Roma, passando por estradas de todos os tipos. Conforto, dinâmica de condução e tecnologia se destacaram, além do prazer proporcionado especialmente quando o modo Sport está ativo. Está certo que o DS 7 Crossback não é um carro esportivo, mas é capaz de entregar bastante diversão. Basta uma volta rápida no modelo para perceber que se trata de um SUV bastante interessante e que vale o quanto custa. Além disso, na Europa, há uma promoção que garante oito anos de assistência gratuita. Uma característica que se torna um grande diferencial na hora da escolha por um automóvel – principalmente premium, cujos valores de revisões costumam ser mesmo mais altos.

Autor: Claudio Soranzo (Infomotori.com) e Márcio Maio (AutoPress)
Fotos: Divulgação

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