Por Victor Palandi

Categoria: Clássicos
Tempo de leitura: 3 minutos

Em 1983, a Ford começou uma nova era com o lançamento do seu primeiro Escort. Foi também o primeiro carro da marca com fabricação no Brasil.

Juntamente com o Chevrolet Monza, o Fiat Uno e o Volkswagen Santana representaram um verdadeiro up na indústria automobilística do país.

Típico carro médio-compacto na época, o Escort fazia muito sucesso. Com motor transversal e tração dianteira, seu prolongamento na traseira destacando o porta-malas de um sedã clássico, câmbios de quatro ou cinco marchas, era um verdadeiro sucesso de vendas.

Não apenas pelo conceito inovador que trazia para a época, mas também porque era um bom carro.

Nas linhas abaixo, contaremos um pouco dos avanços desse automóvel, após a sua primeira fabricação em 1983.

Evolução e um pouco da história do Ford Escort

1# - Escort GL 1.6 a álcool

Era uma versão mais luxuosa do que o básico L e mais simples que os Ghia e o XR3.

Bons freios, além de conforto com um ótimo espaço interno. Possuía garantia contra corrosão de 3 anos, a maior do mercado até então, mas muito pouco se comparado com modelos europeus.

Seu baixo consumo também era um fator de grande destaque.

2# - Versão esportiva XR3 1984

O modelo era 1.6 e inovou trazendo 10 cv a mais que os 73 cv originais, além de proporcionar uma suspensão mais rígida. Marcou época nos anos 80.

3# - Versão 1.3 básica

Com 56,7 cv, foi considerado o carro nacional mais econômico da época com 18,39 km/l na estrada.

4# - Escort GL 1.6 a álcool 1984/1985

Considerado um carro gostoso para se dirigir e com bons freios.

5# - XR3 conversível

Chegou em 1985 custando quase o dobro de um Escort L. Passando por uma reformulação, em 1987, foi produzida uma nova versão com motor e suspensão recalibrados.

6# - Motor VW 1.8 de 105 cv

Em 1989, a Ford apresentava essa versão com potência maior nas arrancadas e impressionando aos brasileiros sedentos por velocidade.

7# - Segunda geração

Em 1993, a segunda geração do Escort chegou com tudo. O XR3 com linhas arredondadas e 116 cv fez muito sucesso.

A partir de 1996, a transferência da produção para a Argentina garantiu uma sobrevida ao Ford Escort.

A partir de então, importado como sedã e perua, o Escort sobreviveu até 2003, quando começou a ser substituído pelo Focus, que foi lançado três anos antes do fim do Escort.

Mesmo com o fim, é inegável que o Escort deixou uma boa marca. Um carro que qualquer família teve um dia e sente saudades, seja qual for a versão ou o motivo; não há como não recordar boas lembranças de um carro que sempre primou pelo conforto, segurança, economia e, enquanto foi produzido, esteve entre os melhores. 

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