Em 1983, a Ford começou uma nova era com o lançamento do seu primeiro Escort. Foi também o primeiro carro da marca com fabricação no Brasil.
Juntamente com o Chevrolet Monza, o Fiat Uno e o Volkswagen Santana representaram um verdadeiro up na indústria automobilística do país.
Típico carro médio-compacto na época, o Escort fazia muito sucesso. Com motor transversal e tração dianteira, seu prolongamento na traseira destacando o porta-malas de um sedã clássico, câmbios de quatro ou cinco marchas, era um verdadeiro sucesso de vendas.
Não apenas pelo conceito inovador que trazia para a época, mas também porque era um bom carro.
Nas linhas abaixo, contaremos um pouco dos avanços desse automóvel, após a sua primeira fabricação em 1983.
Evolução e um pouco da história do Ford Escort
1# - Escort GL 1.6 a álcool
Era uma versão mais luxuosa do que o básico L e mais simples que os Ghia e o XR3.
Bons freios, além de conforto com um ótimo espaço interno. Possuía garantia contra corrosão de 3 anos, a maior do mercado até então, mas muito pouco se comparado com modelos europeus.
Seu baixo consumo também era um fator de grande destaque.
2# - Versão esportiva XR3 1984
O modelo era 1.6 e inovou trazendo 10 cv a mais que os 73 cv originais, além de proporcionar uma suspensão mais rígida. Marcou época nos anos 80.
3# - Versão 1.3 básica
Com 56,7 cv, foi considerado o carro nacional mais econômico da época com 18,39 km/l na estrada.
4# - Escort GL 1.6 a álcool 1984/1985
Considerado um carro gostoso para se dirigir e com bons freios.
5# - XR3 conversível
Chegou em 1985 custando quase o dobro de um Escort L. Passando por uma reformulação, em 1987, foi produzida uma nova versão com motor e suspensão recalibrados.
6# - Motor VW 1.8 de 105 cv
Em 1989, a Ford apresentava essa versão com potência maior nas arrancadas e impressionando aos brasileiros sedentos por velocidade.
7# - Segunda geração
Em 1993, a segunda geração do Escort chegou com tudo. O XR3 com linhas arredondadas e 116 cv fez muito sucesso.
A partir de 1996, a transferência da produção para a Argentina garantiu uma sobrevida ao Ford Escort.
A partir de então, importado como sedã e perua, o Escort sobreviveu até 2003, quando começou a ser substituído pelo Focus, que foi lançado três anos antes do fim do Escort.
Mesmo com o fim, é inegável que o Escort deixou uma boa marca. Um carro que qualquer família teve um dia e sente saudades, seja qual for a versão ou o motivo; não há como não recordar boas lembranças de um carro que sempre primou pelo conforto, segurança, economia e, enquanto foi produzido, esteve entre os melhores.