Geralmente um carro para entrar para a galeria dos clássicos precisa realmente ter mexido com o mercado de uma certa forma. É claro que todos os lançamentos tem potencial para se tornar um clássico, mas alguns já nascem com esta vocação. E para estes modelos eles não precisam ser exatamente um sucesso de vendas, nem mesmo ter sido replicado em milhares de unidades. Mas o que realmente acaba definindo se um veículo vai se tornar um clássico é o legado que ele deixa. E por isso que o Puma GTS pode ser facilmente colocado nesta categoria.

 Puma GTS

O carro não conseguiu chegar no nível de alcance que outros veículos da família Puma conseguiram, mas mesmo assim ele conseguiu realmente deixar uma marca por onde ele passou. Até porque fica claro que nunca foi prioridade para montadora transformar este carro em um campeão de vendas do segmento. Talvez o que mais tenha chamado atenção neste modelo é justamente as questões relacionadas a exclusividade. Afinal de contas, durante os anos de produção deste modelo a montadora declara que foram apenas 7.077 unidades que chegaram ao mercado.

Charme e desempenho

O carro possui realmente um charme todo especial, até por ser também um outro modelo desta mesma família que estava sendo lançado com a opção de carro conversível. Dentre os grandes destaques em termos de produção do carro podemos destacar que ele era feito de fibra de vidro na sua carroceria. O veículo da Volkseagen foi produzido no Brasil em um período de sete anos dentro da década de 70, entre os anos de 1973 e 1980. O carro nacional também acabou sendo importado para vários outros países, seguindo os mesmos passos do seu irmão, o Puma GTE. Segundos alguns especialistas, o carro acabou fazendo mais sucesso em outros países do que aqui no Brasil.

Puma GTS

No ano de 1973 a Volkswagen apresentava ao mercado automotivo o seu mais recente lançamento derivado da família Puma, o Puma GTS, que estava diretamente vinculado ao seu lançamento anterior, o Puma GTE. Outro carro que também estava no DNA deste mais recente lançamento da Volks no Brasil era o Spyder, que acabou fazendo um relativo sucesso por aqui. Logo que o carro foi lançado a montadora fez questão de associar ele ao GTE, até porque o veículo foi um grande sucesso de vendas por aqui. Toda a estratégia de lançamento do GTS foi para que as pessoas tivesse certeza que ele era uma reestilização do modelo anterior, oq eu fez com que os fãs do carro anterior já ficassem de olho neste lançamento.

O carro segui pelos anos sem passar por mudanças muito drásticas no que era relativo ao design e também a motorização do carro. Mas depois de um tempo o veículo finalmente ganhou uma reforma, sendo que isso aconteceu no ano de 1977. Dentre as principais modificações que foram feitas no Puma GTE estava a plataforma, oque acabou tornando realmente a transformação um pouco mais radical do que os consumidores esperavam. Dentre as principais modificações que podiam ser percebidas no carro a traseira dele estava mais alta, e a plataforma de construção do carro passa a ser a mesma do Brasília. Este lançamento de 1977 passou a ser o carro que mais fez sucesso dentre os lançamentos do GTS.

Puma GTS Conversível

O motor do carro foi o mesmo desde a primeira versão, sendo que ele era um motor de combustão interna de quatro tempos com quatro cilindros opostos, dispostos dois a dois horizontalmente montado na parte traseira do veículo. Realmente era uma máquina de respeito que mostrava um excelente desempenho para os carros da época. Segundo as informações técnicas oficiais, o carro ia de 0 a 100 m/h em apenas 15 segundos, uma excelente marca para as características da época. Além disso, a potencia máxima que o carro poderia chegar era de 155 Km/h e o consumo dele ficava em 13,1 Km/l em média.

O carro foi fabricado até o ano de 1981, quando foi substituído pelo GTC.