O mercado atual registra um movimento crescente de compra de automóveis, proporcionado, entre outras coisas pelas políticas públicas através de isenções de impostos, bem como o aumento da renda no país. Esse fenômeno, logicamente, incentiva novos fabricantes a fazerem presença no Brasil, e o consumidor, com tanta novidade e crédito, acabam muitas vezes não resistindo. E uma vez adquirido o tão sonhado bem, o cidadão pensa mesmo em protege-lo e garantir que possa curtir com ele muito ainda. É daí que surge a preferência por dispositivos tecnológicos que contribuem para esse fim, o mais conhecido e prático deles é o alarme, que quanto mais moderno e com tecnologia embarca, mais eficiente.

O que são Alarmes automotivos

Alarmes automotivosÉ um dispositivo cuja aplicação é em automóveis e outros veículos, cujo objetivo principal é evitar furtos do carro em si ou de pertences dentro do carro. Estes aparatos contam com sensores de ultrassom que identificam movimentos dentro do veículo, enviando em paralelo informações para uma central de segurança eletrônica que mede o grau do movimento, intensidade essa ajustada por uma chave secreta no veículo. Uma vez constatada um grau de movimentação acima da permitira, o alarme irá disparar em questão de segundos. Isso tudo pode ser aliado a sensores de portas, que denunciam pelo disparo caso alguma das portas seja aberta com o alarme armado, e para desarmar o alarme somente através do controle remoto.

Existem um sem fim de tipos e modelos de alarmes, quais podem além das funções mencionadas, também proteger o capô e o porta-malas, utilizando para isso de sensores mecânicos. A alimentação desses dispositivos se dá de maneira econômica, através de uma bateria de 12 volts,contando também com um led que identifica quando um botão é acionado, tendo para isso uma distância limite para dar comandos ao carro. Existem ainda alarmes mais sofisticados que, inclusive, possuem a propriedade de desligar o equipamento de som e inclusive as luzes internas e externas, ou até mesmo bloquear o motor em havendo furto do automóvel.

Alarme ou Trava?

Como já dissemos anteriormente, hoje em dia não existe ninguém que não pense na segurança de seu carro, mesmo já contando com seguro, todo mundo deseja ter um aparato ou ferramenta antifurto para evitar ou reduzir a possibilidade de roubo, ajudando, entre outras coisas na hora de contratar um seguro para o veículo, já que essa segurança adicional irá refletir na queda do preço da apólice. Entretanto sempre existe aquela dúvida sobre qual sistema de segurança adicional devemos escolher, um alarme ou uma trava, qual delas proporcionara maior segurança.

É importante saber que mesmo que você coloque o alarme mais moderno que será lançado amanhã, já existem inúmeros indivíduos pensando uma maneira de derrubar o novo sistema e os demais que vierem a existir. Entretanto é interessante comentar que mesmo os delinquentes conhecendo as técnicas para destravar ambos sistemas de segurança, trava e alarme, ainda existe um certo receio dos bandidos em tentarem violar um veículo com a luz do alarme piscado no interior do veículo, pois ao final acabam se sentindo intimidados, chegando a desistir da tentativa e indo procurar um veículo desprotegido. Isso também não garante nada, já que existem tantos malandros que não se importam com nenhum risco.

Existe também aquele sistema de alarme e trava, conhecido como bloqueador, qual é acionado pela ignição, assim que se vira a chave com esse dispositivo acionado, o volante não responde e trava, emitindo um alarme, que somente se consegue desligar utilizando um botão que fica oculto em um determinado lugar dentro do automóvel. Se você ficar com dúvida em qual sistema de segurança irá optar estude e consulte opiniões de especialistas, mas tenha em mente em nunca instalar as duas opções de proteção – alarme + trava, já que você corre o risco em ficar travado na rua, escutando o soar de seu próprio alarme.

Como funcionam e como são produzidos

Obviamente carros são objetivos claros dos bandidos, pela moeda de troca que representam, certa facilidade de roubo para os especialistas, facilidade de repasse do bem. Para se ter uma idéia nos Estados Unidos é roubado um carro a cada 26 segundos. Isso já é claramente motivo para a preocupação das pessoas em tentar proteger seu patrimônio. Para atender a demanda desses consumidores cuidadosos, muitos veículos são equipados com sensores eletrônicos de primeiro nível, sistemas de ativação e sirenes, constituindo se praticamente em fortaleza com rodas.

O sistema de alarme veicular Sidewinder atua com sensores e sinais sonoros.

Em suma um alarme de automóvel é um conjunto de sendores conjugados a algum tipo de sirene. O mais simples de todos os alarmes seria um interruptor na porta do motorista, qual seria conectado, e se houver alguma tentativa de abertura de porta o alarme aciona. Já os sistemas sofisticados e caros de carros são certamente mais complexos do que isso.

Em geral os alarmes são compostos por sensores, que podem incluir interruptores, sensores de pressão e detectores de movimento. A sirene também faz parte do conjunto essencial para se ter um alarme que lhe proporcione segurança e até personalização na escolha do toque da sirene. Os receptores de rádio, qual possibilita o controle do alarme sem fio, utilizando para isso um chaveiro. Também é imprescindível uma bateria auxiliar para que você não corra o risco de ficar sem bateria ou mesmo, possa utilizar somente a bateria principal, caso a principal descarregue. Uma central de controle que é responsável por administrar a segurança de seu veículo, lhe informando o status do mesmo quando sinta alguma situação suspeita.

O indispensável nos alarmes mais modernos é sua inteligência, que é responsável por fechar os interruptores que acionam dispositivos alarmantes, por exemplo, a buzina, os faróis ou uma sirene, quando determinados interruptores ativam dispositivos de sensibilização são abertos ou fechados. Em geral os sistemas de segurança variam basicamente na aplicação dos sensores e como os vários dispositivos são conectados ao cérebro do aparato.

O referido cérebro e os alarmes podem ser conectados à bateria principal do veículo, contudo em geral esses aparatos contam com uma fonte de energia adicional. Tal fonte reserva é importante no caso de alguém cortar os fios da bateria que fornece a alimentação principal. Através de uma queda de energia uma central de monitoramento eletrônico consegue identificar um possível arrombador, este evento gera um alarme sonoro.

Componentes do sistema de alarme

Sensores de Porta

Um componente básico de um em um sistema de alarme de automóvel é o sensor da porta. Ao se abrir o porta-malas ou capô dianteiro, o sistema de alarme é acionado, isso claro, em um carro que tenha proteção de alarmes em todo o veículo. Junto com os sensores de porta, existe também um sistema de comutação que aciona as luzes interiores do veículo quando da abertura da porta. Esse mecanismo é usado na maioria dos alarmes existentes hoje. O componente que faz este trabalho, Esse trabalho de acender as luzes do veículo ocorre quando um pequeno botão é acionado na abertura ou fechamento das portas, através de um comando elétrico normalmente aberto ou normalmente fechado, sendo que quando em posição aberta a mola que comanda a operação opera acendendo as luzes do veículo.

Hoje em dia os alarmes possuem Inteligência embarcada, ou seja, possui programação para ele mesmo se administrar, por exemplo, controlando todo o circuito elétrico do veículo e conseguindo identificar quando houve alguma interferência humana no veículo. Para que um veículo tenha queda em sua voltagem seria necessário que alguém interfira nos fios elétricos do capô, retirando conexões elétricas, por exemplo. E tais intervenções podem ser notadas pelo cérebro do sensor, que as interpreta como uma tentativa de furto. Porém temos que lembrar que o ladrão nem sempre entra pela porta, ele muitas vezes arromba, e nesse caso os vidros do carro, o que não demandaria dele desfazer o sistema de alarme. E a ousadia dos bandidos no mundo atual vai ainda mais longe, já que os veículos podem ser roubados utilizando-se para isso de reboques. Isso mostra que sensores de porta são eficientes, mas não são perfeitos e sim limitados.

Sensores de choque

Com as inovações tecnológicas e dos veículos e todo seu valor agregado, cada vez mais se desenvolve sistemas de segurança veicular mais modernos e eficazes. E o motor dessa evolução é justamente a violência e ousadia crescente dos bandidos. Por isso hoje em dia, alarmes somente de portas não são usuais, apesar de serem mais baratos. Hoje em dia, aliado aos sensores de porta também é agregado o sensor de choque, que identifica se o veículo está sendo empurrado ou movido, esses movimentos são transmitidos para o cérebro do dispositivo que atua emitindo um som de buzina. Para se criar um sensor desse tipo basta tomar mão de um contato metálico longo e flexível, alocado encima de outro contato metálico, quais são configurados semelhantemente a um interruptor comum, que ao serem tocados em conjunto, recebe uma corrente que trafega entre eles. O circuito é fechado quando o contato flexível balança e toca o contato de baixo.

Porém aquele incômodo som de alarme sem necessidade que faz com que grande parte da população não dê credibilidade ao dispositivo, vem justamente das limitações dos sensores de choque, que não conseguem medir a intensidade do transformador. Porém isto está melhorando, já que existem modelos de sensores mais avançados que enviam comandos diferentes, dependendo de quão intenso é o choque.

O sensor compõe-se de três componentes:

  • um contato elétrico central em um alojamento de cilindro
  • vários contatos elétricos menores no fundo do alojamento
  • uma circunferência metálica que pode movimentar-se livremente no compartimento.

Em qualquer modo de descanso, a esfera metálica exerce um contato tanto o contato elétrico central como um dos contatos elétricos menores. Isso fecha um circuito, enviando uma corrente elétrica a central de comando do sensor. Cada um dos contatos inferiores é conjugado ao cérebro dessa maneira, por meio de circuitos separados. Um sensor ao ser movido, ou mesmo quando recebe um impacto de batida ou balanço, a bola rola no compartimento. Ao mover-se de um dos contatos elétricos menores, ele interrompe a conexão entre aquele determinado contato e o contato principal. Evento esse que abre o interruptor, informando à central do sensor que a bola se moveu. Tal atividade, faz com que a esférica role por cima de outros contatos, concluindo cada circuito e novamente os abrindo, até ao final se deter.

No caso de o disposto receber um baque mais forte, a esfera se move a uma distância maior, rolando por cima de outros contatos elétricos, antes que pare. Quando ocorre este fato o comando central do sensor recebe pequenos curtos das correntes de cada circuito individualmente. O número de curtos e sua duração é que vai dizer quão grave é o baque. Caso os turnos sejam rápidos e poucos, onde a bola só se move de um contato ao próximo, o cérebro pode não entender a mensagem e não ativar o alarme. Quando os turnos são mais intensos, pode gerar um sinal de aviso, seja uma buzinada ou luz nos faróis, e se a esfera rola uma extensa distância o comando central aciona toda a sirene. Alarmes modernos, os primeiros a denunciar um roubo são os sensores de choque, mas em geral este tipo de sensor sempre está conectado a outros dispositivos para completar o sistema de segurança.

Certamente não poderíamos deixar de dizer que os sensores também estão sendo muito aproveitados conjuntamente com outros sistemas de segurança veicular, como rastreadores, com os quais forma um conjunto repleto de tecnologia de hardware e software, onde o rastreador capta informações do veículo por meio das informações fornecidas pelo sensor e outros dispositivos que podem ser utilizados em inteligência embarcada. Tais dados são enviados via satélite para uma central eletrônica, que monitora em tempo real o veículo, fornecendo informações sobre a localização, status de abertura das portas, deslocamento do veículo, acionamento da ignição, entre outros. Como se pode ver a tecnologia está ao favor da proteção dos veículos, basta querer investir.