O funcionamento do motor de um carro é elaborado para gerar sua própria energia com a ideia de alimentar os diversos equipamentos a bordo, mas tudo isso só é possível graças a uma peça: o alternador.
Esse componente do sistema elétrico do automóvel é ativado por uma correia ligada ao motor, assim ele gera corrente alternada que é transformada em corrente contínua. Essa energia gerada pelo alternador é para carregar a bateria e alimentar o sistema elétrico com o motor em funcionamento.
Os sistemas de ignição e injeção dependem totalmente da energia disponibilizada pelo alternador.
Quando o motor está desligado, a bateria, normalmente de 12 volts, é que se torna responsável de alimentar os mais diversos equipamentos do veículo, como os faróis, lanternas, vidros elétricos, rádio e CD player, entre outros acessórios elétricos.
Quando o motor está em ação, a energia consumida é abastecida pelo alternador, que fornece a corrente necessária para o funcionamento de todos os dispositivos elétricos. Com o alternador ligado, a tensão gerada é de aproximadamente 14 volts. Quer dizer que o sistema utilizado é o sistema de 14 volts.
Essa é a articulação que o alternador deve prover para manter carregada uma bateria de 12 volts, na verdade com uma margem para garantir que a energia vai chegar a todos os componentes elétricos e que nunca seja menor que a voltagem da bateria, afastando assim o risco de apagão.
Energia na atualidade
Porém, parece que esse sistema não é o suficiente para os carros atuais. Desde o começo do século engenheiros estudam saídas. A preocupação é com a crescente demanda de energia elétrica utilizada nos carros.
A opção de itens de conforto só aumenta e ao mesmo tempo cresce a necessidade de incluir a disponibilidade de energia no sistema. As novidades estão aí: sensores variados, bancos com aquecimento, pilotos automáticos, sistemas de entretenimento, GPS, recursos e mais recursos, enfim, é o excesso de equipamentos que está deixando o sistema de 12 volts sobrecarregado e ultrapassado.
A General Motors introduziu o sistema elétrico de 12 volts, ou melhor, com o alternador que gera 14 volts, na década de 1950. Não arranjava recurso nenhum, era quase somente o limpador de para-brisa e os faróis, nada mais.
Com quase o dobro da voltagem, as partidas ficaram mais rápidas e não faltava energia para sustentar os modernismos da época, como ventilação forçada, que eram essenciais, por exemplo.