Por Os testes de colisão acabaram ficando famosos depois que eles aparecera em diversas mídias. Possivelmente você já deve ter visto uma simulação de colisão em algum desenho animado, ou em filmes, propagandas para televisão, dentre outras possibilidades Nestes testes também ficam famosos os bonecos que são utilizados dentro dos carros e que simulam uma pessoa qualquer que esteja dentro do veículo. Algumas pessoas acham que as cenas de um carro batendo e de um boneco voando pelo para-brisa forte, justamente porque os bonecos são muito parecidos com pessoas.
É complicado estabelecer uma relação do nível de segurança dos carros atuais e da responsabilidade das montadoras no número de mortes que acontece no transito. Isso porque ao mesmo tempo que os carros estão mais seguros, e as montadoras nitidamente investem pesado em novos equipamentos e dispositivos para evitar que as pessoas tenham um ferimento fatal durante um acidente, o número de mortos no transito continua aumentando em todas as cidades.
Mas é claro que esta quantidade de acidentes também acompanha o elevado número de carros que também estãocirculando pelas ruas das cidades. Ou seja, teoricamente quanto mais carro tiver circulando mais acidentes acontecerão. Mas se não houvesse os sistemas de segurança que existem hoje em dia com certeza o numero de mortos seria bem maior.
E grande parte desta responsabilidade de mais segurança nos carros que são fabricados hoje em dia está justamente nesta série de testes que são aplicados nos veículos antes deles serem vendidos nas concessionárias. As montadoras precisam realmente aplicar estes testes nos seus carros antes que eles sejam vendidos. É claro que a quantidade de testes e também os tipos que são aplicados também acabam variando de acordo com a quantidade de sistemas de segurança que são instalados no carro, mas existe um nível de testes que são obrigatórios.
Os bonecos de teste
Como já falamos anteriormente, os bonecos que são utilizados para os testes precisam imitar as condições humanas para que a montadora saiba realmente o que acontece quando o veículo sofra algum acidente. Para que estes testes sejam mais próximos da realidade, existe um padrão para as medidas e pesos. Por exemplo, todos os testes de colisão que são realizados nos Estados Unidos são feitos com um boneco específico de modelo chamado.Híbrido III. Mas como as pessoas acabam tendo tamanhos e pesos diferentes, os bonecos também acabam mudando de tamanho, usando as características médias tanto de homens quanto de mulheres de determinados pesos e também de determinados tamanhos.
Mas quem pensa que os bonecos simplesmente são arremessados enquanto pessoas ficam observados do lado de fora estão enganados. Isso porque o próprio boneco contém uma série de sensores que analisam os resultados do impacto e passam diretamente para a equipe de analistas. No boneco é possível encontrar diversos tipos de sensores, dentre eles medidores de aceleração, que tem como principal função saber a velocidade que o corpo vai chegar com o impacto e também sensores de cargas para analisar o impacto da batida no boneco. Além disso, outros sensores também analisam o movimento do corpo, para calcular cada trajetória da batida. Todos estes dados são analisados e ajudam na hora de aperfeiçoar os sistemas de segurança dos carros.
Testes de colisão
É claro que fica impossível fazer os testes em todas as variantes que podem acontecer durante um acidente na vida real. Por isso, dentro do laboratório de análise, a equipe de engenheiros da montadora analisam determinados tipos de colisões e com base nestes dados eles conseguem fazer simulações em computadores do que pode acontecer com os acidentes envolvendo pessoas de diferentes pesos e com impactos em velocidades diferentes. Na média, existe um teste que atualmente é obrigatório que é a colisão frontal de um veículo a 56 Km/h, sendo que a colisão sempre é em um obstáculo de concreto. Além de todos os medidores que são colocados no boneco que analisam as informações do boneco, também existe uma preocupação das análises físicas do acidente. Por exemplo, em média as montadoras utilizam cerca de 15 câmeras de alta velocidade que captam tudo o que acontece durante o acidente. Estas imagens são analisadas cuidadosamente posteriormente.
Além disso, o boneco também recebe diversos tipos de pinturas diferentes de acordo com as partes que possuem mais chances de sofrerem impacto. Desta forma, depois os analistas poderão saber qual parte do boneco acaba batendo em qual parte do carro, isso ajuda na hora de entender também as necessidades em termos de segurança dos carros. As colisões também são analisadas usando diferentes tipos de sistemas de segurança, para simular o que acontece quando um deles falha. Os testes são feitos com o boneco usando o cinto de segurança e também sem os cintos.
Avanços
Todos estes testes tem como principal objetivo permitir com que as montadoras cada vez mais consigam desenvolver equipamentos de segurança que sejam mais eficientes na hora dos acidentes. Alguns especialistas acreditam que a indústria fez muitos avanços no campo da segurança nos últimos nãos, mas muitos também acreditam que os sistemas de segurança acabam não acompanhando a evolução eu se ganha em termos de motor e outros dispositivos de desempenho. Isso seria porque as empresas realmente não investem no campo da segurança tanto quanto deveria porque na verdade os consumidores estão mais interessados em carros potentes do que carros seguros.
Mas uma série de novas medidas de segurança estão sendo lançadas nos carros mais recentes. As montadoras estão conseguindo baratear os sistemas de airbags para que eles estejam presentes também nos carros populares, ao invés de estarem apenas nos carros mais caros. Os novos sistemas também permitem que o airbag seja mais inteligente, sendo acionado em diferentes velocidades de acordo com o impacto e também com as informações relacionadas a peso e altura das pessoas. Montadoras também investem pesado em sistemas que permitam a identificação de possíveis acidentes para parar ou mudar a direção do carro quando os reflexos das pessoas não são suficientes.