Considerada por muitos como sendo a rodovia da morte, a BR-116, também chamada de Régis Bittencourt (em homenagem ao famoso engenheiro civil), é a rodovia mais perigosa do Brasil!

Esse apelido nada lisonjeiro se deve ao fato de ser uma das rodovias com maior incidência de trafego de veículos pesados de carga do Brasil, o que, aliado à topografia acidentada extremamente peculiar nas regiões por onde passa a rodovia e também à má conservação de alguns trechos, torna a BR-116 muito perigosa.

Apesar de ser um importante meio de ligação entre as regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil, a Régis Bittencourt acabou sendo negligenciada, especialmente nos trechos que passam pelo Estado do Paraná.

BR-116

Em São Paulo, a rodovia foi concedida, em um importante trecho, à concessionária Ecovias, que passou a administrá-la, e isso deu à BR-116, ao menos nesse trecho, uma maior qualidade de pista, bem como uma duplicação de trechos importantes.

Nos demais trechos, há uma tentativa de se realizar a duplicação, mas normalmente essas iniciativas acabam por esbarrar em questões ambientais importantes, o que acaba por atravancar o desenvolvimento da região e também a melhora de qualidade da rodovia.

A quantidade de acidentes com morte, ao menos no trecho paulista da rodovia, diminuiu consideravelmente em comparação com épocas anteriores, mas nos demais trechos, infelizmente, eles ainda ocorrem em grande quantidade.

São caminhões, carros e ônibus envolvidos em diversos acidentes, muitos deles com vítimas fatais, o que só contribui ainda mais para a manutenção do nefasto apelido de rodovia da morte que acompanha a rodovia Régis Bittencourt há anos.

Um dos mais recentes acidentes ocorridos envolveu duas carretas de grandes proporções, que no trecho paulista próximo à Serra do Cafezal, bateram de frente.

Régis Bittencourt BR-116

A questão em relação à rodovia BR-116 é de segurança pública, mas deve ser resolvida com a entrada de consórcios privados, que normalmente conseguem atuar de modo mais eficiente na manutenção das pistas do que o poder público.

Em contrapartida, há o aumento no número de postos de pedágio, mas a principal consequência é a diminuição dos acidentes, especialmente dos graves. Tudo isso graças ao trabalho de conservação das empresas privadas, que são mais eficientes do que o poder público.

Nessas rodovias administradas por consórcios privados, há uma série de serviços importantes, como telefones para solicitação de ajuda, acostamentos mais bem sinalizados, asfalto de melhor qualidade e manutenção das sinalizações.