A preocupação com a criação de veículos mais sustentáveis e que não emitam dióxido de carbono ou CO2 no ambiente é uma tendência que está atingindo quase todas as montadoras de veículos. Sendo assim, cada vez mais são anunciados modelos que atendam a essas especificações e possam garantir a comodidade e o conforto dos automóveis, mas sem que para isso os gases poluentes e que afetam a atmosfera sejam emitidos.
Inicialmente, os primeiros modelos a entrar nessa onda de processos mais sustentáveis e equilibrados para o meio ambiente foram os automóveis elétricos, que não se utilizavam da queima de combustíveis fósseis para a produção de energia para movimentação. No entanto, o custo de produção desse tipo de veículo é muito alto e sua manutenção também tem alguns impasses aos quais o mercado não está totalmente adaptado para atender as demandas.
Dessa forma, na última quarta-feira a produtora de automóveis Toyota anunciou a chegada ao mercado japonês de seu veículo que é movido a base de células de hidrogênio para abril de 2015. O preço inicial está em torno dos 70 mil dólares e pouco tempo depois suas vendas deverão ser expandidas para os Estados Unidos e a Europa, além do que vale ressaltar que o governo japonês investirá em subsídios públicos para promover a venda do modelo para empresas, companhias e pessoas físicas.
Os responsáveis pela produção do modelo explicam que a escolha do hidrogênio se dá tanto pelo fato de não emitir CO2, como por sua versatilidade podendo ser produzido a partir de diversas energias primárias, como energia eólica e solar. No entanto, um impasse dos maiores para a propagação do modelo e sua aderência por parte do público consumidor é o número ainda muito reduzido de postos de recarga com esse tipo de substâncias.
Para tanto, a Toyota iniciará as vendas em cidades que já contem com o serviço, como Tóquio, ao passo em que almejam mostrar para os empresários a viabilize de instalar um sistema de recarga e aos consumidores para adquirir um veículo com esse tipo de energia.
Embora anunciado e já oficial, o veículo ainda está em fase de desenvolvimento e aprimoramento, mas até então espera-se que o mesmo consiga ter uma autonomia de até 700 quilômetros com uma carga completa de hidrogênio. Dessa forma, além de sustentável, o modelo se apresenta muito viável do ponto de vista da economia para a circulação do condutor.