A tragédia das enchentes que afetaram mais de 80% das cidades do estado do Rio Grande do Sul acabaram trazendo inúmeros problemas. Um deles é a grande quantidade de veículos que acabaram ficando completamente submersos dentro da água por diversos dias. Agora, com as águas já baixas, muitos donos tentam correr atrás do prejuízo.

Carros inundados podem ser recuperados? Saiba o que fazer

De acordo com os dados que foram divulgados pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), oficialmente foram registrados 8.216 sinistros de automóveis — um total de R$ 557,4 milhões em indenizações. Mas os números reais acabam sendo mutio maiores, já que nesta conta entram apenas os carros com seguro.

Quem não tem seguro pode acabar tentando recuperar o carro por conta própria. Para isso, é preciso fazer uma série de checagens para saber se o carro realmente pode ser recuperado.

Checagem do motor

A partir do momento que a água ultrapassa a altura do volante, a recuperação do carro se torna muito mais complicada. Se o veículo estiver ligado no momento em que a água atinge este ponto, a recuperação pode se tornar ainda mais complicada, já que, neste caso, o propulsor aspira água e pode ocorrer uma trava do motor.

Caso o carro esteja desligado no momento que a água sobe, a chance de recuperação é um pouco maior.

Checagem da transmissão

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Hoje em dia, a grande maioria dos carros mais modernos contam com tecnologias mais caras e complexas no sistema de transmissão. Nestes casos, quando a água atinge o sistema, a recuperação é praticamente impossível. Os carros mais antigos, com mais peças mecânicas, nestes casos acabam tendo mais chances de recuperação.

Checagem dos módulos

Caso motor e transmissão possam ser substituídos, existem ainda os módulos e chips que precisam ser verificados e substituídos. Essas trocas acabam sendo mais fáceis do que as partes citadas anteriormente. Mas será preciso uma análise completa destes módulos antes de colocar o carro na rua.