Depois de meses e mais meses de especulações e coberturas da imprensa, finalmente a Tesla lançou oficialmente o seu Model 3, carro que tenta fazer com que os veículos elétricos populares cheguem a uma camada mais popular. O lançamento aconteceu nos Estados Unidos, em grande evento.

Tesla lança Model 3 e tenta ampliar seu público com carro mais “popular”

Este pode ser considerado como um dos passos mais importantes da montadora na indústria automotiva, uma vez que ela tenta levar sua tecnologia para um público que ainda não tinha condições de investir uma grande quantidade de dinheiro nos carros mais caros da empresa. O Model 3 deve concorrer diretamente com alguns outros modelos que já estão no mercado, tais como hatch Bolt, da Chevrolet (lançado neste ano nos EUA), e com o Leaf, da Nissan (elétrico mais vendido no mundo).

A Tesla fez uma ação de pré-venda do Model 3 que foi um grande sucesso, uma vez que as unidades disponibilizadas esgotaram rapidamente. A venda foi feita no ano passado, e agora os consumidores começaram a receber as primeiras unidades do modelo. A montadora afirma que foram feitas meio milhão de reservas.

Saiba mais sobre o Model 3

Tesla lança Model 3 e tenta ampliar seu público com carro mais “popular”

Até o lançamento do Model 3 a empresa tinha lançado apenas dois modelos de carros de luxo: o sedã Model S e o SUV Model X, cujos preços começam em cerca de US$ 80 mil (R$ 250 mil). Apesar dos poucos lançamentos, a empresa conseguiu superar, em valor de mercado, grandes e centenárias companhias automotivas, como é o caso da Ford.

Apesar de oferecer menos opções, em termos de tecnologia, do que os modelos anteriores, o Model 3 conta com uma grande quantidade de recursos interessantes, além de contar também com a versão mais recente do software de condução autônoma.

O Tesla Autopilot, nome do sistema que assume o controle do carro em determinada situações, acabou se tornando um dos grandes responsáveis por tornar esta empresa uma grande referência de tecnologia. Mas o sistema também esteve envolto em polêmicas, especialmente depois que um motorista morreu nos Estados Unidos. O motorista estaria utilizando o Autopilot, mas uma investigação posterior afirmou que não houve falha no sistema.