O modelo Fox da Volkswagen completou uma década de produção no país em 2013, apresentando números mais que expressivos: são mais de 1.165.000 unidades vendidas. Um pouco dessa trajetória você passa a conferir a seguir.
Esse veículo compacto foi lançado originalmente em outubro de 2003, tendo sido desenvolvido no Brasil pela própria VW. A ideia, em princípio, era a de fazer do Fox um substituto mais moderno para seu clássico absoluto: o Gol. Entretanto, esse último não viu suas vendas decaírem no Brasil, muito pelo contrário, então a saída encontrada pela montadora foi a de reposicionar o Fox em uma categoria acima a do Gol e a configuração é essa há 10 anos.
O Fox tem um bom espaço interno, adotando um estilo chamado teto alto – ou high roof – fazendo com que o condutor fique em posição elevada, ganhando em visibilidade, sobretudo se comparado a outros carros à venda no mercado. Conta ainda com um excelente porta-objetos, o que fez, curiosamente, com que o Fox fosse abraçado, em grande parte por mulheres.
Ao longo de sua trajetória, as versões do Fox sempre foram motorizadas com 1.0 ou 1.6. Atualmente, o motor 1.0 permite que haja 72 cavalos de potência com gasolina e 76 cv com etanol, em 10.6 kgfm a 3.850 rpm de torque líquido com etanol. Já o 1.6 apresenta 104 cv com etanol ou 101 cv com gasolina. O etanol permite um torque de 15,6 kgfm, com 2.50 rpm. Como terceira alternativa com cliente, ainda há o EA 211 1.0 Bluemotion, com 03 cilindros e ainda mais econômico que o motor composto por 4 cilindros. A potência é de 82 cv para álcool e 75 cv para gasolina e torque de 10,4kgfm, no máximo, com etanol a 3.000rpm.
Houve uma segunda família, tendo por base o Fox: a linha CrossFox; em 2006 houve a versão perua, com SpaceFox e até mesmo uma versão estradeira: a Space Fox, no ano de 2011. Tudo isso, sem contar com a linha central, Fox, com edições especiais, como a Fox Rock in Rio, que sai todos os anos, desde 2011. As outras coleções foram: Route, no ano de 2007, Sunrise e Extreme, em 2009, Black Fox e Silver Fox, já em 2011.
Em 2008, ocorre um ponto fora da curva, nesse sucesso. Até 2007, esses modelos tinham um sistema específico para ajuste do banco traseiro de forma longitudinal. Tratava-se de uma alça flexível, de tamanho pequeno, que era localizada sob o banco. Assim, era necessário que o ocupante do carro encaixasse deu dedo na argola da alça, e o membro ficava muito justamente encaixado, o que gerava riscos de ferimentos. Houve relatos, inclusive de dedos decepados, levando a VW a rever esse design; que acabou evoluindo para o sistema ARS, muito mais seguro, que permite o mesmo tipo de ajuste, de modo mais seguro, ampliando o volume do porta-malas.
Afora esses pequenos detalhes, o modelo da VW já virou um clássico moderno, e não para de evoluir e surpreender!