Uma péssima notícia para a Tesla e também para o mercado de veículos autônomos como um todo acabou sendo repercutida nessa semana. O sistema de piloto automático do Tesla, conhecido apenas como “Autopilot” foi parcialmente considerado culpado em um caso de acidente que resultou na morte de um motorista. O caso foi registrado nos Estados Unidos e está sendo investigado por uma agencia governamental local.

Agência federal “condena” piloto automático da Telsa por morte

O acidente aconteceu em uma rodovia no mês de maio do ano de 2016. O caso acabou tendo uma grande repercussão justamente por acabar questionando a eficiência do sistema de condução automática de um carro da Tesla. O Autopilot permite com que o carro seja conduzido sozinho dentro de certos limites.

O modelo que acabou se envolvendo neste acidente fatal era um Tesla Model S, com tecnologia semiautônoma. O carro acabou batendo em uma carreta que estava vindo na direção contrária e que estava tentando fazer uma conversão. O acidente resultou na morte do motorista, que aconteceu na mesma hora do acidente.

Logo depois do acidente, nas investigações preliminares, se constatou que o motorista em questão estava utilizando o sistema Autopilot do carro. A partir deste momento começou uma investigação mais aprofundada para saber se tinha acontecido alguma falha no sistema que teria provocado o acidente.

A primeira investigação, que aconteceu em janeiro deste ano de 2017, uma investigação do departamento de transportes do governo dos EUA, o NHTSA, considerou que não houve falha no sistema e atribuiu o acidente à desatenção do motorista. Constatou ainda que o carro estava além do limite de velocidade permitido na via.

Agência federal “condena” piloto automático da Telsa por morte

Agora, em uma segunda investigação, foi constado que houve um “excesso de confiança” de parte do motorista no sistema da Tesla. Apesar disso, o Conselho Nacional de Segurança do Transporte dos Estados Unidos (NTSB) afirma que o sistema da Tesla estaria sendo utilizado fora dos limites que são estipulados pela empresa.

"A Tesla permitiu que o motorista usasse o sistema fora do ambiente para o qual foi projetado", declarou o presidente do NTSB, Robert Sumwalt. "E o sistema deu liberdade demais ao motorista, dispersando a sua atenção com outra coisa além de dirigir. O resultado foi uma colisão que, francamente, nunca deveria ter acontecido".