A Audi apresentou nessa semana a nova geração do Q3, seguindo a sequência de renovações que já vinha sendo mostrada desde o A5 e o Q5, além dos elétricos A6 e Q6 E-Tron. Oficialmente, o principal rival do BMW X1 chega na sua 3ª geração com algumas mudanças importantes.

Audi segue apresentando renovações na sua linha com novo Q3

Na parte da frente, as principais mudanças são nos faróis, que são de matriz de LED e que ficam escondidos atrás de um vidro fortemente escurecido, cercado por um acabamento preto brilhante. Já as luzes diurnas superiores são as mais visíveis no carro.

Já na parte de trás, o modelo também fez alterações no sistema de iluminação, com as lanternas ficando divididas por uma barra de LED inferior, combinada com uma de OLED superior. Os proprietários podem modificar a aparência das lanternas traseiras escolhendo um dos seis gráficos disponíveis, conseguidos alterando a forma como os 36 segmentos diferentes da lanterna traseira são exibidos.

As versões mais caras do SUV serão vendidas com rodas de 20", enquanto o modelo básico apresenta um conjunto de 17". A largura dos pneus aumentou de 215 para 235 milímetros, enquanto o coeficiente de arrasto foi reduzido de 0,32 para 0,30 Cx.

Por dentro, o Q3 segue basicamente o que a Audi está fazendo nos seus lançamentos mais recentes, com um painel de instrumentos totalmente digital de 11,9", juntamente com uma tela sensível ao toque de 12,8" que executa o Android Automotive em vez de um sistema operacional proprietário.

Audi segue apresentando renovações na sua linha com novo Q3

Uma mudança destacada é que o novo Q3 é o primeiro em sua categoria a apresentar vidros acústicos nas janelas dianteiras, permitindo que a experiência dentro do carro seja mais silenciosa.

Em relação ao seu conjunto mecânico, o Q3 básico vem com um motor a gasolina de 1,5 litro turboalimentado que pode desligar dois de seus quatro cilindros para reduzir o consumo de combustível quando a potência total não for necessária. Essa unidade híbrida leve produz 150 cv e 25,5 kgfm de torque, enviados para as rodas dianteiras por meio de uma transmissão automatizada de dupla embreagem de sete velocidades.

O carro terá também uma versão com motor 2.0 turbo que produz 264 cv e 40,8 kgfm, combinado com a tração integral quattro. No lado do diesel, a Audi oferece um 2.0 TDI com 150 cv e 36,7 kgfm, em uma configuração de tração dianteira. Ambos os motores usam a mesma caixa de câmbio automatizada de sete velocidades. No entanto, ainda não é possível combinar motor diesel com tração integral.

Outra opção confirmada é a híbrida plug-in, combinando motor a gasolina de 1,5 litro turbo com um motor elétrico, resultando em uma potência total do sistema de 272 cv e 40,8 kgfm. O conjunto de baterias tem uma capacidade líquida de 19,7 kWh, permitindo uma autonomia elétrica de 120 km no ciclo WLTP.

Por enquanto, ainda sem data prevista para chegar ao Brasil.