Apesar dos números demonstrarem que o Brasil está conseguindo aumentar a quantidade de carros que estão sendo exportados para outros países, a quantidade de veículos que vendidos para o mercado internacional ainda está sendo considerado abaixo do necessário para manter a indústria em pleno funcionamento.

Brasil ainda apresenta dificuldades para retomar importação de carros

De acordo com as informações que foram divulgadas através de um levantamento feito no mercado automobilístico de uma forma geral, a indústria de carros que vende os veículos para países parceiros está com cerca de 50% da sua capacidade ociosa. Ou seja, ainda estão sobrando muitos carros no pátio e muitas máquinas que poderiam ser produzidas estão paradas.

Especialistas afirmam que um dos principais problemas enfrentado pela indústria de exportação de carros brasileira está no fato de que existem poucos acordos efetivos e que estão em pleno funcionamento. O mapa da exportação de carros mostra que atualmente os veículos feitos no Brasil são enviados para 30 países diferentes, mas a grande maioria deles fala espanhol.

Além disso, grande parte da exportação acaba sendo feita para um mesmo país, neste caso, a Argentina. De acordo com as informações que foram divulgadas recentemente, o país vizinho foi destino de 67% das exportações no 1º trimestre de 2017, que teve volume recorde. Portanto, entende-se que boa parte da recuperação das exportações brasileiras aconteceu justamente por causa da recuperação do mercado argentino de uma forma geral.

Brasil ainda apresenta dificuldades para retomar importação de carros

Além dessa relação mais próxima que o Brasil tem com a Argentina em relação a compra e venda de carros, existem também alguns outros acordos com países que fazem parte do Mercosul, tais como México, Uruguai, Peru e Colômbia. Algumas marcas ainda conseguem mandar carros para mais longe, mas a Europa ainda pode ser considerado como um sonho distante.

Existem também algumas características destes acordos que podem acabar dificultando o processo de compra e venda. Apenas alguns destes acordos podem ser considerados como de livre comércio, mas outros estão inseridos dentro do regime de cotas, o que acaba limitando bastante as negociações entre as empresas que pertencem a indústria automotiva.