Por Um modelo Cadillac Town Sedan que foi fabricado originalmente no ano de 1928 e que pertenceu a ninguém menos do que Al Capone está sendo avaliado em US$ 1 milhão. Este será o lance original para quem deseja levar o carro para casa através de um leilão que será promovido.
Essa não será a primeira vez que que o modelo de carro blindado está sendo vendido em um leilão. No ano de 2012, o modelo já chegou a ser arrematado por US$ 341.000. Na ocasião, os responsáveis pelo leilão acabaram não revelando quem comprou. Mas agora o carro está sendo disponibilizado pela Celebrity Cars of Ls Vegas.
A empresa acabou se especializando justamente na compra e na preservação e organização de documentação e acervos de carros que tenham pertencido a pessoas famosas. Todo o histórico do infame Cadillac de 1932 em diante foi documentado pela RM Sotheby's, que se baseou em jornais da época, em dados da IRS (a receita federal americana) e em informações da família do segundo proprietário do carro.
De acordo com a história que foi levantada sobre o carro, o mafioso mais famoso do mundo tinha um relacionamento muito próximo com Emil Denemark, que era proprietário de uma concessionária que vendia somente modelos dessa montadora. Capone não seria apenas cliente da empresa, mas também parente do dono.
"Um artigo publicado no The Milwaukee Sentinel em 22 de dezembro de 1931 dizia que um dos dois Cadillacs de Capone havia sido usado para transportar David Moneypenny, diretor da prisão de Cook County. No artigo, Denemark afirmou que vendeu a Capone dois Cadillacs, mas que os carros não pertenciam mais ao mafioso por falta de pagamento. Dadas as aparentes boas relações de Denemark com o crime organizado e o fato de Capone ser um dos homens mais perigosos de Chicago, é provável, como o repórter acreditava evidentemente, que Denemark estivesse simplesmente tentando salvar a Big Al", justificava a RM Sotheby's enquanto leiloava a viatura de Capone.
O Cadillac teria sido blindado quando ainda estava praticamente novo. O modelo teria sido levado para a oficina responsável pela proteção do veículo por campanhas de confiança de Al Capone. Todo o serviço foi realizado nos fundos do local, para não chamar muito a atenção. O próprio Al Capone teria ido pessoalmente pegar o carro.
A proteção que foi colocada consistia em vidros com 2,5 cm de espessura e uma espécie de armadura de aço envolvida com amianto.