As tecnologias que permitem que existam os carros autônomos já estão entre nós há algum tempo. Estes próprios carros já se tornaram uma realidade em determinadas regiões do planeta, especialmente nos locais onde os testes estão sendo feitos com mais frequência. E, ao longo do ano passado, pesquisas mostram que os veículos se tornaram mais independentes e precisaram de menos intervenção dos humanos.

Carros autônomos ficaram mais independentes em 2017

De acordo com uma série de dados que foram divulgados pelos órgãos que controlam o trânsito na Califórnia, onde estão sendo feitos diversos testes de carros autônomos de diferentes marcas, os modelos autônomos têm precisado de cada vez menos intervenção humana durante testes nas ruas.

Os veículos criados pela Waymo, emprese que pertence ao grupo Alphabet, dona do Google, foram o que acabaram apresentando os menores índices de intervenção humanas ao longo dos testes realizados ao longo do ano de 2017. Os veículos da marca acabaram conseguindo percorrer distâncias maiores sem que um motorista tivesse que assumir o controle, na comparação com anos anteriores.

As informações que constam no relatório divulgado pelas entidades da Califórnia, os carros da Waymo precisaram ser assumidos por um motorista uma vez a cada 5.596 milhas rodadas, em média - o equivalente a cada 9.000 km. No ano de 2016 foi uma intervenção a cada 8.200 km percorridos. Em 2015, 1 a cada 5.500 km.

Carros autônomos ficaram mais independentes em 2017

Apesar dos dados, as informações referentes ao que acontece com estes carros ainda não são tão claras para o público. A Waymo afirmou que a maioria das vezes foi por “discrepâncias” no software ou por manobra indesejada do veículo, mesmos motivos apontados em 2016.

O departamento de controle de trânsito da Califórnia afirma que uma intervenção deve ser anotada sempre que o motorista teve que assumir o controle do carro por questão de segurança ou por uma falha no sistema. Além disso, a maior parte das ocorrências da Waymo acabaram sendo registradas nas ruas, e não nas estradas.

Já o segundo veículo autônomo que aparece nos relatórios em relação as intervenções humanas foi o Cruise, da GM. A média ficou em 1 intervenção a cada 1.214 milhas rodadas (1.953 km). Os principais motivos apontados pela GM foram pausas para planejar itinerário e "mau comportamento de outros usuários da via".