A ONU anunciou nesta semana que um grupo de 40 países, liderados pelo Japão e pela União Europeia, chegou a um acordo sobre a exigência de que novos carros tenham obrigatoriamente um sistema de frenagem automática de emergia instalado. A indicação é de que isso deve acontecer nos próximos anos.

Carros terão eu ter sistema de frenagem de emergência obrigatório em 40 países
Carros terão eu ter sistema de frenagem de emergência obrigatório em 40 países / Créditos: Reprodução

O projeto teve os termos gerais aprovados por especialistas da entidade e será submetido ao Fórum Mundial em junho. Após a adoção formal, a exigência pode começar já a partir de 2020 para os países que entrarem no acordo.

"Isto irá melhorar significativamente a segurança nas estradas, especialmente nas cidades, onde apenas na União Europeia, mais de 9 500 fatalidades foram registradas em 2016, representando 38% de todas as mortes no trânsito", disse a Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (Unece), em comunicado.

De acordo com as informações que foram divulgadas pela ONU, o Brasil não é membro do fórum de regulamentação para veículos, então acabou não participando da elaboração do documento. Portanto, essa é uma decisão que acaba não tendo resultado por aqui, pelo menos não neste primeiro momento.

Carros terão eu ter sistema de frenagem de emergência obrigatório em 40 países
Carros terão eu ter sistema de frenagem de emergência obrigatório em 40 países / Créditos: Reprodução

A tecnologia citada no documento como frenagem automática se utiliza de uma série de sensores que servem justamente para monitorar a presença de um pedestre ou de um objeto na frente do veículo. O dispositivo pode acionar os freios automaticamente se uma colisão for considerada iminente e se o motorista não conseguir responder a tempo.

Atualmente o sistema já pode ser encontrado em diversos veículos que são vendidos, inclusive no Brasil. Mas ainda se trata de um recurso que não é obrigatório. Conhecido pela sigla AEBS (Advanced Emergency Braking System), o sistema funciona apenas em baixas velocidades, quando o veículo está a 60 quilômetros por hora ou menos, e afeta somente carros novos vendidos nos mercados - não terá que ser adotado por veículos usados.