Mesmo sendo o grupo que aparece na 2ª colocação no ranking de vendas de carros no mundo inteiro, a empresa está passando por uma crise. De acordo com uma matéria recentemente publicada pela Reuters internacional, a empresa já iniciou um grande programa de demissões com o objetivo de fazer com que a companhia economize 10 bilhões de euros.

CEO da Volkswagen admite: “não somos mais competitivos”

A situação está sendo considerada, internamente, como grave. A matéria afirma que Thomás Schaefer, CEO do Grupo Volkswagen, não mediu palavras durante uma recente reunião, dizendo que na situação atual a VW não era mais competitiva. “Com muitas de nossas estruturas, processos pré-existentes e custos elevados, não somos mais competitivos como a marca Volkswagen”, disse Schaefer durante uma reunião de equipe na sede em Wolfsburg, segundo as fontes da publicação.

As causas apontadas para estes problemas que a montadora tem enfrentado em relação ao seu fluxo financeiro são duas. A primeira é a grande perda de espaço que a montadora teve na China nos últimos anos, causada pelo crescimento das vendas das montadoras locais e também de concorrentes internacionais, como a Tesla.

Volkswagen em crise

Já o segundo motivo apontado pelos executivos é o desempenho ruim dos veículos elétricos lançados pela montadora alemã na Europa, o que acabou fazendo com que a companhia tivesse que interromper a produção de muitos destes carros, enquanto outras empresas estão ampliando a fabricação neste segmento.

Além de um grande plano de demissões e de incentivo a aposentadoria antecipada, a companhia deve tomar algumas outras atitudes. Recentemente ela confirmou que vai criar uma nova plataforma para elétricos que deve atender apenas o mercado chinês, visando criar carros que consigam atender a demanda local e conquistar novos clientes.