A montadora Changan anunciou essa semana que vai voltar a atuar oficialmente no mercado brasileiro. A empresa tinha parado de vender seus carros no ano de 2016, afirmando que as condições econômicas não estavam favoráveis. Anteriormente a companhia vendia VUCs (Veículos Urbanos de Carga), e agora deve focar suas operações somente na venda de carros elétricos.

Changan anuncia retorno ao Brasil para vender carros elétricos

Além de anunciar seu retorno, a montadora já confirmou dois modelos devem desembarcar por aqui ainda neste ano: o SUV CS15 e o sedã médio EADO 460. A montadora divulgou poucos detalhes relacionados aos carros e a forma como a empresa deve operar por aqui. A marca também ainda não anunciou que será o seu representante.

O texto diz apenas que o grupo empresarial "já atua há mais de 25 anos no mercado automotivo e possui sede no Distrito Federal". Otimista, a Changan diz até que está visitando locais no país para construir uma fábrica.

Não foram informados ainda os preços que devem ser cobrados pelos carros que ainda serão lançados por aqui. Mas a marca deu algumas pistas. O utilitário, por exemplo, deve ser vendido por aqui por cerca de R$ 150 mil em sua versão mais completa. Já o sedan deve chegar na casa dos R$ 170 mil.

Changan anuncia retorno ao Brasil para vender carros elétricos

Ambos os carros que serão vendidos no Brasil são totalmente elétricos e possuem autonomia para percorrer 410 km com a carga completa.

O CS15 pode ser comparado com o Tracker ou com o Ford EcoSport por aqui, com cerca de 4,10 metros de comprimento, 1,74 m de largura e 1,63 m de altura. O modelo conta ainda com entre-eixos de 2,51 metros e pacote de baterias com 42,9 kWh de armazenamento. O carro conta com potência de 75 cv e velocidade máxima de 130 km/h.

Já o EADO 460 possui 4,74 m de comprimento, por 1,82 m de largura, 1,53 m de altura e 2,70 m de entre-eixos. O modelo será mias potente, com motor elétrico de 136 cv e velocidade máxima de 145 km/h.

A empresa planeja lançar 10 lojas para venda dos seus carros no Brasil ainda neste ano de 2019, sendo que as cidades que devem receber os pontos comerciais ainda não foram anunciadas. O plano é chegar a 60 revendas até o ano de 2021.