Entrando na onda do grande sucesso que o Uber fez no segmento de transporte alternativo, diversos outros aplicativos e serviços surgiram. Muitos deles apenas tenta copiar a fórmula do primeiro, apostando em criar apenas na concorrência direta e no aumento da demanda por este tipo de serviço. Mas outros apostam em um público mais segmentado.

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É o caso do Lady Driver, um aplicativo de transporte voltado para as mulheres e que iniciou suas atividades em São Paulo. A ideia é basicamente oferecer um ambiente seguro para as mulheres que não se sentem protegidas ao entrar em um carro sendo conduzido por um homem, conectando motoristas e passageiras.

De acordo com as empresárias Gabriela Correa, Raquel Lopes e Bianca Saab, a ideia é oferecer mais segurança, tranquilidade e empatia para as passageiras durante as corridas. Ao mesmo tempo que oferece esta tranquilidade para as mulheres que atuam como passageiras, também oferece uma oportunidade para que as mulheres possam ampliar suas receitas ou as receitas da família.

A ideia do aplicativo começou a tomar forma depois que uma das fundadoras do aplicativo passou por uma situação nada agradável envolvendo um destes serviços de transporte. Ela foi assediada por um motorista de táxi que foi chamado através de um dos maiores aplicativos deste segmento. Além de passar por esta situação constrangedora, a empresária também teve medo de denunciar o motorista em função dele saber o local onde ela mora.

Conheça o “Uber para mulheres”

A partir deste momento, as empresárias iniciaram o procedimento de criação da empresa, bem como da liberação de atuação na cidade de São Paulo. Atualmente, o Lady Driver pode ser considerado como o único aplicativo de transporte dedicado ao sexo feminino que conta com liberação para atuação dentro da cidade de São Paulo.

De acordo com as informações que foram divulgadas pela empresa, atualmente a plataforma já conta com 2,8 mil motoristas credenciadas. De todo este público, 20% são mulheres que nunca trabalharam em outros aplicativos justamente pelo fato de não se sentirem seguras ao ter que abrir as portas do seus carros para os motoristas do sexo masculino.