De acordo com as informações consolidadas de emplacamentos registrados ao longo do primeiro semestre de 2017 no mercado brasileiro, as vendas de carros novos cresceram pela primeira vez desde o ano de 2013. O aumento nas vendas, comparado com o mesmo período do ano de 2016, ficou em 3,65%.

Cresce venda de carros novos no Brasil

As informações foram confirmadas pela Federação dos revendedores de veículos automotivos, a Fenabrave. O número está sendo comemorado como um forte indicio da retomada do crescimento da economia brasileira, mesmo que ainda seja considerado pequeno.

Os números revelam que foram comercializadas 1.019.400 unidades novas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus entre os meses de janeiro e junho. No mesmo período do ano de 2016 foram registradas 983.495 unidades. O crescimento foi principalmente puxado pelo aumento nas vendas de carros de passeios e também aqueles considerados comerciais leves. Ambas as categorias registraram alta de 4,25% no primeiro semestre.

Em compensação, o segmento que é composto pelos veículos pesados registrou queda nas vendas, de 13,8%. Mesmo com o resultado negativo, os números analisados apenas de junho revelam que existe uma possível melhora neste final de semestre.

Projeções

Cresce venda de carros novos no Brasil

Com os dados de vendas do primeiro semestre de 2017 na mesa, a Fenabrave divulgou novas expectativas e projeções para a comercialização de veículos ao longo do 2º semestre deste ano. A projeção para as vendas de carros de passeio e comerciais leves em 2017 é de 4,3% neste momento, sendo que antes a projeção era apenas de 2%.

Os revendedores estão esperando encerrar o ano com um total de 2.129.165 unidades emplacadas ao final do ano de 2017, o que registraria um aumento de 3.8% quando comparado com os números do ano passado. Se estas projeções forem confirmadas, será o primeiro aumento ao final de um ano desde 2013.

Um dos principais problemas apontados pela Fenabrave para a retomada do aumento das vendas de carros no mercado brasileiro, especialmente dos veículos leves, está na alta taxa de rejeição nos pedidos de financiamento. Essa taxa está em 70%, considerada extremamente elevada para o setor.