Muitas empresas estão apostando nos carros elétricos como uma resposta as constantes reclamações da sociedade sobre a quantidade de poluentes enviadas para atmosfera pelos carros convencionais. Desde as preocupações com o meio ambiente se tornaram assuntos corriqueiros na pauta global, a indústria vem procurando alternativas, ainda que sejam consideradas, até o momento, incipientes.

Estudo afirma que carros elétricos podem custar caro ao planeta

Como parte deste conjunto de medidas, muitos governos também estão investindo em formas de subsidiar o crescimento da indústria de carros elétricos como uma forma de cuidar mais das cidades. Mas parece que essa medida pode acabar tendo consequências inesperadas. Ao mesmo tempo que os carros deixam de mandar poluentes para o Planeta, os problemas nos processos de produção dos carros podem acabar colocando todo o esforço a perder.

Um estudo feito no Canadá a partir das propostas de subsídio do governo do país para as montadoras de carros elétricos afirma que o resultado pode acabar se tornando um grande desperdício. Algumas províncias do Canadá estão oferecendo até um terço de subsídios com base no valor da venda dos carros.

A missão dos governos locais é aumentar a circulação de carros elétricos pelas ruas das cidades, ao mesmo tempo que reduz a quantidade geral de carbono que vão parar na atmosfera.

Estudo afirma que carros elétricos podem custar caro ao planeta

Quebec está oferecendo descontos de até 8.000 dólares canadenses para a compra de novos carros híbridos elétricos ou recarregáveis - que são significativamente mais caros do que os equivalentes a gasolina - enquanto Ontário oferece um reembolso de 14.000 dólares canadenses no preço de compra.

O problema é que estes programas acabam custando caro para os bolsos dos contribuintes canadenses: 523 dólares canadenses por tonelada de gases de efeito estufa não emitidos em Ontário, e 288 dólares canadenses em Quebec.

O estudo também aponta que existem soluções que podem ser consideradas mais baratas, como é o caso dos sistemas de limitações e comércio de emissões de grandes poluidores. Na Califórnia, por exemplo, este tipo de programa custa apenas 18 dólares por tonelada.

Por enquanto, no Brasil, o governo apenas zerou o imposto de importação para os automóveis movidos a eletricidade ou hidrogênio, mas não oferece qualquer incentivo na compra.