Se, por um lado, as novidades sobre os lançamentos no Brasil das montadoras aqui presentes aquecem o mercado de automóveis todos os anos, muitas vezes algumas notícias vão na direção contrária e acabam anunciando a saída de determinados modelos do mercado brasileiro, principalmente agora em um momento de crise.
E foi exatamente isso que aconteceu com a Fiat, que recentemente anunciou que dois modelos já conhecidos do brasileiro, a Freemont e o 500 vão deixar de ser importados para o Brasil e não mais vão fazer parte do portfólio brasileiro de produtos da marca.
E é para que você saiba todos os detalhes sobre a saída da Freemont e do 500 do mercado brasileiro é que nós reunimos aqui uma série de informações sobre o assunto.
O adeus brasileiro à Freemont e ao 500
Sem dúvida alguma, este foi um ano de mudança na linha da Fiat, que, aos poucos, vem renovando e atualizando a sua frota de veículos em território brasileiro. Isso porque ainda em junho três veículos da marca tiveram sua produção interrompida, o Bravo, o Linea e o Idea, e agora a montadora anunciou a decisão de tirar do mercado brasileiro tanto a crossover Freemont quanto o compacto 500.
Segundo informações divulgadas pela fabricante, ambos os modelos tiveram a sua importação realizada até o modelo de 2015, o que significa que os estoques remanescentes serão repostos e quem gosta de um dos dois carros ainda vai poder adquirir um dos modelos.
O motivo da retirada, como não poderia deixar de ser, fica por conta de um dos efeitos que a crise brasileira trouxe para o país, que foi a alta do dólar. Isso porque, com a alta da moeda, os veículos que são importados do México acabam tendo seus preços elevados.
Para efeito de comparação, se em 2011 o 500 podia ser adquirido por R$ 39.990, hoje a versão de entrada não sai por menos de R$ 56 mil, junte isso com o fato do compacto nunca ter sido um sucesso de vendas no país desde seu lançamento e você acaba por ter a fórmula certeira para a retirada do veículo do portfólio brasileiro da marca.
Com a Freemont, a alta no preço não foi diferente e também causou um impacto negativo no consumidor. Se em 2011 ela apresentava um preço inicial de R$ 81.600, hoje não sai por menos de R$ 109.500.
Aqui, a alta de preço acabou se unindo à ascensão da preferência do público por SUVs, o que acabou fazendo com que as vendas do modelo diminuíssem. A expectativa é que ela seja substituída dentro de um período de dois anos pela versão SUV da picape Toro, um dos lançamentos mais recentes da Fiat, que é fabricada em Pernambuco.