Apesar de seu presidente, Cledorvino Belini, ter reclamado publicamente nas últimas semanas, da iniciativa do governo federal e aumentar o IPI de veículos para os próximos meses, a Fiat continua como líder de vendas no mercado brasileiro.
O levantamento mostrou que a montadora italiana segue como líder de vendas no mercado brasileiro, mas também mostrou que houve mudanças nas outras posições. Vamos ver um pouco mais sobre isso?
A montadora italiana Fiat fechou o mês de maio com nada menos do que 55.941 unidades emplacadas e com uma participação de mercado de 20,1%, o que a coloca como líder de vendas mais uma vez.
Essa liderança diz respeito ao mercado de automóveis e comerciais leves no resultado acumulado desde o mês de janeiro de 2014, que indica 290.991 veículos emplacados, segundo os dados da ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
Os destaques do desempenho da Fiat ficam por conta do Palio e da picape Strada, que tiveram vendas de 14.910 unidades e 12.615 unidades, respectivamente. O Siena se manteve como o sedã mais vendido do mercado brasileiro, emplacando 8.979 unidades no período.
Apesar do bom desempenho da Fiat, no geral, as vendas do mercado automobilístico brasileiro caíram no ano de 2014, que promete fechar o primeiro semestre com queda considerável em comparação ao resultado apresentado no mesmo período de 2013.
Além do bom desempenho da Fiat, também chamou a atenção a reação da Volkswagen, que agora detém uma participação de mercado de 18,04%, frente aos 17,60% da Chevrolet.
A Ford continua bem abaixo, apresentando participação de mercado de apenas 8,77%, o que a coloca um pouco acima de montadoras como a Renault e a Hyundai, por exemplo.
A queda geral que o mercado apresentou tem a ver, de certo modo, com o reajuste do IPI apresentado no início desse ano, o que influenciou nos preços dos veículos.
Além disso, as alterações de segurança obrigatórias também puxaram para cima os preços dos veículos, fazendo com que fossem afugentados muitos consumidores que antes comprariam carros novos.
Com isso, cresceu, mais uma vez, a participação do mercado de carros usados, que ainda se convertem em uma ótima opção para quem procura por um carro e que não tem condições de comprar um carro zero km.
Portanto, a chiadeira do presidente da Fiat do Brasil, citada no início desse artigo, acaba por se fazer verdadeira, já que em números absolutos, as vendas realmente caíram depois que o IPI foi reajustado.