A FCA divulgou nesta semana algumas novidades que estão sendo preparadas para o mercado internacional, e que interessa inclusive para o Brasil. A dona de marcas como Fiat e Jeep afirmou que pretende lançar pelo menos três novos modelos de SUVs, sendo que dois deles com um apelo mais popular, além de novos motores 1.0 e 1.3 turbo.

Fiat vai lançar dois “SUVs democráticos” nos próximos dois anos

De acordo com o presidente da FCA na América Latina, Antonio Filosa, os carros devem demorar um pouco mais para chegar nas lojas, previstos para os anos de 2021 e 2022. Já os motores podem ser lançados ainda neste ano, mas o executivo ainda não entrou em detalhes sobre quais seriam os possíveis modelos que ganhariam os novos propulsores.

Em relação aos veículos, os SUVs devem ser dois da marca Fiat e um da Jeep. Os modelos da Fiat devem ter este caráter um pouco mais popular, com preços que estão sendo chamados pelo executivo de “democráticos”. "Os SUV's da Fiat têm que ter identidade regional, mas ao mesmo tempo, italiana. A Fiat é uma marca simpática, democrática. Tem que ser acessível", afirmou Filosa.

Um deles, que chega no começo de 2021, será posicionado abaixo do Jeep Renegade. O outro, com previsão de lançamento entre o fim do ano que vem e o início de 2022, será baseado no Fiat Fastback, conceito mostrado no Salão do Automóvel de 2018. Ambos serão produzidos em Betim (MG).

Fiat vai lançar dois “SUVs democráticos” nos próximos dois anos

Já o SUV com a marca Jeep terá 7 lugares, com produção confirmada para Goiana (PE). Este modelo será global, mas com grande parte de desenvolvimento local. Segundo Filosa, ele terá um posicionamento mais voltado para o luxo.

Salão do Automóvel

O executivo também foi questionado sobre a possível participação da empresa no Salão do Automóvel, uma vez que diversas montadoras grandes já confirmaram que estão fora da edição deste ano do evento. De acordo com o executivo, a FCA ainda está analisando a possibilidade de expor no evento.

"O Salão é um evento importante. Mas o formato precisa ser revisto. Por isso, estamos analisando a participação", disse. "São Paulo deveria se inspirar no modelo da CES e fazer algo parecido com isso", completou o executivo da FCA.