Os brasileiros seguem vivenciando aumentos constantes nos preços dos principais combustíveis utilizados pelos veículos. De acordo com os dados da mais recente pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP) e que foram divulgadas na última segunda-feira, dia 29, tanto gasolina quanto diesel tiveram preços médios elevados.

Gasolina e diesel seguem subindo nos postos brasileiros

Seguindo os dados da pesquisa, o valor do litro da gasolina avançou 1,72%, de R$ 4,428 para R$ 4,504. O preço do litro do diesel subiu 1,83%, de R$ 3,549 para R$ 3,614. O valor do litro do etanol avançou 5,29% no período, de R$ 2,970 para R$ 3,127. No acumulado do ano, o preço da gasolina já subiu 3,68% e o do diesel avançou 4,72%. O etanol tem alta de 10,46%.

A pesquisa realizada pela ANP acontece semanalmente e leva em consideração os dados que são obtidos diretamente nos pontos de venda de combustíveis. A pesquisa é feita em todos os estados brasileiros, sendo feita uma média do país todo.

Mais aumentos

O aumento nos preços dos combustíveis deve ser ainda maior nesta semana, pois a Petrobras confirmou um aumento de 3,5% nos preços do litro de gasolina nas refinarias. Com isso, ele passará a custar R$ 2,045. Este é o maior preço nas refinarias desde 23 de outubro do ano passado, quando chegou a R$ 2,0639.

Gasolina e diesel seguem subindo nos postos brasileiros

O preço médio da gasolina não mudava desde 23 de abril. A Petrobras reduziu a frequência de reajustes na gasolina. Para evitar perdas, tem utilizado mecanismo de proteção financeira (conhecido como hedge) que permite aumentar os intervalos de reajustes nos preços da gasolina nas refinarias em até 15 dias.

Neste mês, a estatal anunciou uma mudança na divulgação dos seus preços de combustíveis. A Petrobras decidiu passar a publicar em seu site os valores dos combustíveis em todos os seus pontos de venda, e não mais a média como fazia anteriormente.

Segundo a Petrobras, a mudança na publicação dos preços atende a pedidos do mercado e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que se queixavam de que a média nacional não dava a transparência necessária sobre como a petroleira estava atuando em seus pontos de venda.