A General Motors anunciou esta semana algumas alterações que estão sendo promovidas na organização estrutural da companhia. De acordo com o comunicado emitido pela montadora norte-americana, a GM vai unificar as operações deficitárias das América do Sul (incluindo o Brasil), sudeste asiático e Pacífico em um único braço.

GM anuncia mudanças estruturais na empresa

Essa nova unidade que está sendo criada a partir da unificação dos diferentes mercados de atuação da empresa se chamará “GM Internacional” e deve começar a atuar de forma oficial a partir do dia 1º de janeiro de 2018. Ficaram de forma deste processo de unificação apenas a América do Norte e a China, que são as regiões mais lucrativas do grupo.

Os mercados que estão sendo unificados pela GM acabaram dando prejuízo para a montadora no ano de 2016. Mas a empresa não cita estes prejuízos durante o processo de integração dos mercados, falando apenas que se trata de uma reorganização que está sendo promovida pelo CEO da GM, Mary Barra. A ideia é focar nos mercados que dão maior retorno de investimentos.

Outro objetivo deste processo de reunificação é conseguir financiar o projeto que visa eletrificar todos os lançamentos da empresa até o ano de 2023. “A combinação da liderança das duas regiões vai suportar nossos esforços para ganhar eficiência em mercados globais” afirmou o CEO da empresa.

GM anuncia mudanças estruturais na empresa

Ainda de acordo com a nota enviada para a imprensa, a pessoa que vai comandar esse novo braço da GM é Barry Engle, que atualmente é vice-presidente executivo da GM e presidente da GM na América do Sul.

Essa não é a primeira grande mudança que está sendo promovida pela GM em relação a comercialização de carros no mercado global. Em relação aos movimentos que estão sendo promovidos pela companhia nos últimos cinco anos, a GM deixou de produzir carros tanto na Austrália quanto também na Indonésia.

Além disso, a empresa também já havia reduzido drasticamente a operação da norte-americana na Tailândia. Outro movimento que foi feito pela GM foi o de vender a subsidiária europeia Opel/Vauxhall para a PSA Peugeot Citroën.