A General Motors anunciou nesta segunda-feira, dia 26, um grande plano que está sendo chamado de reestruturação da montadora em sua atuação na América do Norte. De acordo com as informações que foram divulgadas pela companhia, a ideia é fechar 5 fábricas e cortar 15% do total de empregados que atualmente existem dentro da empresa.

GM anuncia plano de fechamento de fábricas e demissões

O objetivo final deste grande plano seria gerar uma economia na casa dos US$ 6 bilhões. Com estes números, a quantidade de pessoas que vivem na América do Norte e que devem ficar desempregadas nos próximos meses será de 14.700. Com tudo isso, este acabará se tornando o maior plano de reestruturação da GM desde o seu pedido de falência, há uma década atrás.

A medida deve acabar sendo tomada tanto nos Estados Unidos quanto também no Canadá. A montadora quer reduzir consideravelmente a sua capacidade de produção, focando apenas no desenvolvimento de SUVs e picapes, pelo menos dentro da modalidade de carros de passeio. Além disso, toda a verba destinada para desenvolvimento e lançamento de tecnologia para carros autônomos e elétricos está garantida.

GM anuncia plano de fechamento de fábricas e demissões

A GM deverá interromper a produção no próximo ano nas unidades de Lordstown (Ohio); Hamtramck-Detroit (Michigan) e Oshawa, em Ontário, no Canadá. Mas outras fábricas também deverão ser afetadas, tais como as unidades responsáveis pela construção de motores e transmissões, localizadas em Michigan e Baltimore.

Outras duas fábricas da GM, de acordo com as empresas, fora da América do Norte também devem ser fechadas, mas ainda não foram reveladas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou estar "decepcionado" com o possível fechamento de fábricas e corte de milhares de postos de trabalho na General Motors. Trump disse que falou com Mary Barra, diretora executiva da primeira montadora de automóveis dos Estados Unidos. "Disse a ela que estava decepcionado", contou. E assegurou: "Estamos fazendo muita pressão sobre eles".