O ano de 2021 acabou sendo marcado por um fato importante e inédito na indústria automobilística dos Estados Unidos. Pela primeira vez nos últimos 90 anos a General Motores não foi a montadora que mais vendeu carros no país. De acordo com as informações que foram divulgadas pela imprensa internacional, a GM perdeu a sua liderança para a Toyota.

GM deixa de ser montadora que mais vende carros nos EUA depois de 90 anos
GM deixa de ser montadora que mais vende carros nos EUA depois de 90 anos / Créditos: Reprodução

Seguindo os números consolidados que foram divulgados pelas próprias empresas, a Toyota movimentou 2.332.262 veículos nos EUA ao longo do ano de 2021, representando um aumento de 10,4% quando comparado com o volume movimentado ao longo de 2020. Já a GM tinha vendido 2.218.228 unidades, o que foi uma queda de 12,9% em relação ao ano anterior.

Com isso, existe uma diferença de 114.034 unidades a favor da fabricante japonesa. Vale ressaltar que estes números não levam em consideração apenas os números de veículos vendidos apenas com as marcas diretas das empresas, e sim de todas as marcas que fazem parte em ambos os grupos.

GM deixa de ser montadora que mais vende carros nos EUA depois de 90 anos
GM deixa de ser montadora que mais vende carros nos EUA depois de 90 anos / Créditos: Reprodução

Sobre o fato, Jack Hollis, o vice-presidente sênior de operações automotivas da Toyota Motor North America, em uma declaração para o site Automotive News, disse o seguinte: "A Toyota é grata a nossos clientes fiéis por colocar sua segurança e confiança nos veículos Toyota e Lexus. Ser o nº 1 nunca é um foco ou prioridade. O foco da empresa sempre foi ser a melhor marca em termos de segurança, qualidade e valor na mente dos clientes".

O RAV4 acabou se tornando o produto mais vendido pela Toyota no ano de 2021. Já do lado da GM, o veículo que acabou se tornando o mais vendido foi o Silverado, que é equivalente a S10 no mercado dos Estados Unidos.

Vale ressaltar que o ano de 2021 foi considerado completamente atípico para a indústria automotivo, tanto pela crise causada pela Covid-19 como também pela falta dos chips, que acabaram impactando a produção das duas montadoras.