O governo anunciou nesta quinta-feira, dia 20 de julho, aumento de impostos cobrados sobre os combustíveis comercializados no mercado brasileiro. A medida faz parte de um pacote anunciado pelos ministérios da Fazenda e também do Planejamento que visa manter as metas de responsabilidade fiscal. O governo também anunciou um corte de R$ 5,9 bilhões em gastos no orçamento federal.
De acordo com as informações que foram repassadas pelo governo, o aumento nos impostos deve fazer com que o preço da gasolina, nas bombas de combustíveis, deve aumentar em R$ 0,41 em média. A tributação que está sendo cobrada sobre os impostos mais do que dobrou com essa medida, sendo que o governo agora fica com R$ 0,89 para cada litro de gasolina vendida em todo território nacional.
Além da gasolina, o aumento dos tributos também atinge o diese, sendo que este combustível deverá ter o preço elevado em cerca de R$ 0,21 nas bombas. Neste caos, o governo vai ficar com R$ 0,46 para cada litro de diesel vendido. Já a tributação cobrada pelo governo sobre o etanol subirá em R$ 0,20.
O aumento dos impostos cobrados sobre o consumo de combustível será para as refinarias e importadoras, e no caso do etanol também para os produtores e distribuidores, sendo repassado diretamente aos postos. Os donos dos postos de gasolina deverão decidir a quantidade deste repasse que vai impactar no preço direto de vendas.
Rápidas pesquisas feitas em grandes cidades do Brasil nesta sexta-feira, dia 21 de julho, dão conta de que muitos postos de combustíveis já estão aumentando os preços nas bombas.
A notícia acaba impactando em todos os aspectos da sociedade, uma vez que boa parte dos produtos comercializados acabará também sendo afetado pelos preços dos combustíveis. Nas últimas seis semanas, a Petrobras confirmou que o preço médio cobrado nos postos de combustíveis caiu, especialmente em virtude da nova política de remarcação de preços.