Por Na semana passada o governo acabou noticiando uma mudança significativa no processo de renovação da Carteira Nacional de Habilitação categorias A e B, que atinge principalmente os condutores de carros e motos de passeio. A mudança obrigaria os condutores a passar por um curso e por uma prova para renovar a carteira.
Mas no último sábado, dia 7 de março, o governo decidiu voltar a trás e revogar todas as mudanças que seriam feitas no processo de renovação da CNH. De acordo com as informações que foram divulgadas pelo Ministério das Cidades, o objetivo da revogação é não alterar a vida de quem precisa renovar a carteira, além de "reduzir custos e facilitar a vida do brasileiro".
A resolução que faria essas modificações na lei estava marcada para acontecer a partir do próximo dia 5 de junho. Caso fosse validade, todos os condutores teriam que passar por um curso de 10 horas e depois fazer uma prova. Somente se fosse aprovado na última o motorista conseguiria fazer a sua renovação.
A resolução também modificaria a prova prática para obtenção da 1ª CNH, exigindo que o motorista fizesse duas balizas, além de estabelecer que a carteira para moto passaria a exigir exames nas ruas.
"Por determinação do ministro das Cidades, Alexandre Baldy, o diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e presidente do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), Maurício Alves, revoga a resolução 726/2018 que torna obrigatória a realização e aprovação em Curso de Aperfeiçoamento para renovação da Carteira Nacional de Habilitação", diz a nota do ministério.
Com essa mudança, não existe mais previsão de alteração tanto no processo de renovação da CNH quanto nas provas da obtenção da primeira carteira.