Os funcionários da linha de montagem da fábrica da Chery no Brasil estão com os braços cruzados há mais de uma semana. De acordo com as informações que foram levantadas pela imprensa, cerca de 400 metalúrgicos decidiram entrar em estado de greve no último dia 28. A pauta dos funcionários é o reajuste salarial.

Greve na fábrica da Chery já chega a uma semana

Com as atividades suspensas na linha de produção dos veículos da montadora chinesa, os carros não estão saindo da fábrica da empresa. De acordo com os dados oficiais que foram divulgados pela própria montadora, aquela unidade é a responsável pela produção de 30 unidades de carros por dia, sendo que todos eles modelos QQ e Celer.

A mesma unidade também deverá assumir a produção do carro Tiggo 2 para o mercado brasileiro. A expectativa é que todas as mudanças já estão sendo feitas para que os novos carros comecem a ser produzidos a partir do mês de outubro.

As informações que estão sendo divulgadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos da região, os trabalhadores da Chery estão parando suas atividades em busca de 9,2% de aumento nos seus ganhos salariais. Além disso, os trabalhadores também buscam uma renovação do acordo coletivo.

Greve na fábrica da Chery já chega a uma semana

Os representantes da empresa que estão negociando diretamente com a categoria teriam oferecido apenas um aumento baseado na reposição da inflação, o que fica em apenas ganhos de 1,73%, referente ao período de setembro de 2016 até o mês de agosto de 2017. A empresa confirma também que estão buscando negociar com a categoria, mas que até o momento não houve acordo nas reuniões realizadas.

"A empresa informa que segue em negociação, buscando em breve chegar a um acordo, para que as atividades da produção possam ser retomadas", informou por nota.