Por A Honda anunciou que vai suspender os contratos dos trabalhadores da fábrica por 60 dias. De acordo com as informações que foram divulgadas pela montadora, a medida vai afetar as unidades de Sumaré e Itirapina. A medida acaba afetando a maioria dos empregados nos locais, sendo que a paralização será estendida até o dia 25 de junho.
A fabricante divulgou ainda que o acordo com os sindicatos será baseado na MP 936, que é uma das medidas anunciadas pelo governo federal para combater o impacto negativo na economia da pandemia do novo coronavírus.
A montador afirma que, durante a paralisação, será mantido de 75% a 100% da renda líquida dos colaboradores, afirmou a Honda. "O desconto que varia de 0% a 25% será escalonado conforme faixas salarias, sendo maior para as faixas superiores", disse a empresa, em comunicado.
A montadora informa ainda que o acordo foi negociado com os Sindicatos dos Metalúrgicos de Campinas e Limeira e aprovado pelos colaboradores em assembleia virtual, realizada no dia 21 de abril.
Já Mercedes-Benz divulgou uma nota confirmando um acordo com funcionários para suspender contratos e reduzir as jornadas de trabalho. Neste caso, a unidade afetada será a fábrica de São Bernardo do Campo (SP), com validade a partir do dia 4 de maio. A montadora informou ainda que vai garantir os empregos.
De acordo com a empresa, a suspensão temporária de contratos atingirá os colaboradores ligados diretamente à produção e funcionará em duas etapas:
- Na primeira, cerca de 50% dos funcionários serão afastados entre 4/5 e 30/6;
- Na segunda, com o retorno dos primeiros afastados, os outros 50% serão suspensos de 1/7 a 31/8;
- A redução dos salários será feita de acordo com o patamar salarial de cada funcionário.
A redução de 25% na jornada dos profissionais deve valer entre os dias 4/5 e 31/7, sendo dedicada apenas aos cargos administrativos que não estejam ligados à produção. Os funcionários que tiverem condições de continuarem trabalhando em casa seguem na modalidade home office.