Por Algo que se tornou bastante comum entre empresas e consultorias do mundo é divulgar previsões sobre o futuro do mercado automobilístico. Esta deve ser a área que mais vai mudar nos próximos anos, especialmente com a chegada das novas tecnologias que vão permitir com que os carros utilizem energia elétrica de forma mais barata como combustível, se movimentem sozinhos e até voem.
A mais recente previsão foi divulgada pela agencia de notícias Reuters e feita pela fabricante de componentes Continental. De acordo com o relatório, tudo indica que os próximos 6 anos devem concentrar os últimos esforços de pesquisa para o lançamento de novos propulsores a combustão. Ou seja, os próximos anos devem realmente marcar o fim de uma era, uma vez que a tecnologia tradicional de motores a combustão foi grande responsável por impulsionar a venda de veículos durante o século passado.
Mas o relatório afirma que este período é relativo apenas ao lançamento e as pesquisas de novos motores a combustão feitos pelas montadoras alemã. Mas pode ser lida no mercado como o começo do fim deste tipo de motor para carros. Depois deste período, as empresas alemãs deverão concentrar todos os seus esforços de pesquisa no lançamento de motores elétricos.
“Uma nova geração de motores a combustão ainda deve ser desenvolvida, mas, depois de 2023, desenvolvimentos adicionais não serão mais economicamente justificáveis porque mais e mais trabalhos de desenvolvimento se voltarão para a mobilidade elétrica”, disse o chefe de finanças da empresa, Wolfgang Schaefer.
Além das movimentações naturais que estão sendo realizadas pelas empresas do setor em relação ao lançamento cada vez mais frequente de motores elétricos, existem outros fatores que ajudaram a Continental nesta conclusão do seu relatório. Por exemplo: os limites que diversos países estão anunciando para as próximas décadas e que deve restringir a circulação de veículos com motores a combustão.
Muitos países europeus já anunciaram que os próximos anos deverão ser os últimos de circulação de carros com motores tradicionais, como forma de conter a grande quantidade de poluentes especialmente nas maiores cidades do planeta.