Muitas especulações sempre surgem dentro do mercado automobilístico mundial, sendo que na maior parte dos casos, elas simplesmente não se confirmam, gerando desconfiança das pessoas.
No entanto, uma destas especulações ganhou proporções realmente grandes nos últimos meses, com publicações especializadas e renomadas endossando e reforçando ainda mais a notícia.
A notícia em questão era uma que indicava que dois modelos do portfólio da MINI estariam com os seus dias contados. Os modelos seriam o MINI Coupe e o MINI Roadster, que deixariam de ser produzidos em breve.
Eis que esta notícia, ao contrário da maior parte dos rumores e especulações do mercado mundial, acabou por se confirmar com o anúncio que foi feito pela própria MINI, que afirmou que os dois modelos sairão de linha em no máximo um ano.
Questões de plataforma
A informação foi confirmada durante a última edição do Salão de Los Angeles, que ocorreu recentemente, e quem deu a notícia em primeira mão foi o chefe da MINI USA, Patrick McKenna.
Na ocasião, em entrevista a um site especializado, McKenna informou que os dois modelos não usarão a plataforma UKL, e que por este motivo, estariam com seus dias contados.
Segundo informações que circulam pela imprensa especializada, isto significaria que tanto o MINI Coupe, quanto o MINI Roadster estariam com apenas mais um ano de produção antes de sair de linha definitivamente.
Nas palavras de McKenna durante o evento nos Estados Unidos: “Os modelos Coupe e Roadster vão realmente sair de produção no próximo ano. Eles completaram seu ciclo de vida.”.
As críticas e as baixas vendas
Considerados os “patinhos feios” da família MINI, tanto o Coupe, quanto o Roadster tem recebido uma grande quantidade de críticas, não apenas da imprensa especializada, mas também dos consumidores de um modo geral.
E isto tem se refletido também nas vendas dos dois modelos, que têm sido muito mais baixas do que o esperado, o que também contribuiu em muito para a decisão de eliminá-los do portfólio MINI de uma vez por todas.
A estratégia da MINI é reduzir a quantidade de modelos, que atualmente se aproxima de dez, para apenas quatro ou cinco, no máximo, o que irá significar, para muitos, como sendo uma mudança em direção às raízes da montadora.
Com isso, a MINI pretende não apenas agradar mais aos consumidores e fãs da marca, mas também deixar seu portfólio mais otimizado e mais rentável, com menos modelos para tentar vender.