Os carros de luxo são cada dia mais requisitados nas concessionárias. Muitos modelos são lançados diariamente, por isso uma grande promoção dos mesmos se faz necessária, onde as empresas compram espaços na televisão e principalmente no cinema, colocando muitos de seus carros “top de linha” em filmes hollywoodianos, a fim de promovê-los e despertar o interesse do público.
Esses filmes podem ser vistos facilmente, como na franquia “Velozes e Furiosos”! Eles são, geralmente, de corrida ou algo relacionado a velocidade e ao automobilismo, que mesmo que a ideia não seja a promoção, acabam de uma maneira ou de outra promovendo os carros de luxo.
Para cada nicho existe a promoção adequada; nos executivos você pode ver referências em filmes exatamente desta temática, que lidam com grandes empresários, grandes empreendimentos e coisas do gênero.
Para carros de corrida, uma das franquias já citadas se destacam, assim como filmes do tipo de “60 Segundos” e “Drive: Risco Duplo” colocam o telespectador num cenários quase surreal de carros super potentes e com design impecável, o que desperta o interesse no público.
E isso começou muito antes do que você possa imaginar, pois o cinema teve pouco tempo de inocência e apelo único e exclusivo pela arte, sendo que assim que foi possível detectar uma possiblidade comercial, os grandes investidores já estavam o fazendo, principalmente em terras estadunidenses.
Um padrão automobilístico sempre foi estabelecido, através de filmes ou seriados, começando nos anos 60, com os grandes suspenses e romances deixando bem evidente os modelos do momento.
Nos anos 70 alguma revolução, com carros mais longos como Impala e o clássico Opala dominando, além de alguns Mustangs disputando o mercado.
Nos anos 80 se começou através do cinema a divulgação de carros mais úteis para o dia a dia com a família, tirando um pouco a parte que levava para a ostentação.
Nos anos 90 algumas tendências futuristas vão aparecendo, se apoiando em bases oitentistas como clássicos do tipo “De Volta Para o Futuro” e “Os Caça-Fantasmas”, além dos frenéticos veículos vistos em “Mad-Max”.
De 2000 para cá foi a afirmação dos modelos mais tecnológicos. Nunca houve um tempo em que o marketing se valesse tanto no automobilismo, através do cinema.
Filmes atuais como os da franquia “Velozes e Furiosos” se apoiam quase que exclusivamente ao apoio de grandes montadoras, que algumas vezes nem fornecem carros ou exigem marcas, apenas pedem que sigam algum conceito que será lançado em breve, para que o consumidor e telespectador já seja induzido a esta nova ideia.