Por A Nissan confirmou neste começo de semana uma série de irregularidades em relação as inspeções de emissões e consumo em 19 dos seus modelos vendidos no Brasil. Este acabou se tornando o segundo caso, em menos de um ano, em que foram descobertas irregularidades em seus processos de inspeção.
De acordo com a nota divulgada pela empresa, foram encontrados ambientes de teste para emissões e economia de combustível que não estavam em conformidade com os padrões, e que os relatórios de inspeção foram baseados em medições alteradas.
A montadora fez questão de afirmar que, apesar dos problemas em relação ao padrão que foram encontrados nos testes feitos, não existe qualquer risco para os seus consumidores "Foi confirmado que todos os veículos produzidos, exceto os GT-R, estão em conformidade com os padrões de segurança do Japão e com os níveis de emissão que constam do manual", afirmou a montadora.
A Nissan afirmou também que as informações relacionadas as médias de consumos que foram divulgadas nos mais de todos os modelos testados estão corretas, uma vez que estão dentro das margens de erro definidas pela companhia. Os dados dos GT-R, a família de superesportivos da marca, ainda estão sob análise de conformidade.
Primeiro caso
Em outubro do ano passado a Nissan acabou assumindo que, durante décadas, inspetores não certificados assinaram as verificações finais dos carros vendidos no Japão, provocando um recall de 1,2 milhão de veículos, todos os que foram vendidos pela empresa nos 3 anos anteriores.
Com isso, acabou sendo criada uma espécie de crise de confiabilidade na indústria automotiva como um todo, uma vez que outras empresas também acabaram admitindo uma série de irregularidades, como a Suzuki e a Mitsubishi.