Além das alterações que são mais visíveis referentes as novas placas de veículos que serão adotadas no Brasil, elas também terão um novo chip que vai permitir o envio de uma série de informações diferentes sobre o carro em questão. As placas vão substituir o sistema que previa a implementação de chips em carros desde 2012.
Da acordo com as informações que forma divulgadas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o chip será utilizado para enviar dados do veículo, através de radiofrequência, para antenas que serão instaladas ao longo das vias. O chip também vai permitir que sejam compartilhados dados entre as polícias Federal, Rodoviária e estaduais, Receita Federal e receitas estaduais.
Além disso, o chip também poderá ser utilizado para que o carro tenha acesso a sistemas de portões e cancelas. Dessa forma, ele poderá estar integrado a outros serviços que permitem com que os motoristas não parem para pagar o pedágio ou entrar em um estacionamento, por exemplo.
O Denatran também divulgou uma série de coisas que o chip das novas placas não vai fazer, tais como permitir a localização do carro através de GPS, fornecer ou armazenar informações sobre os condutores ou proprietários dos carros. Também não existe a previsão de um sistema de controle de velocidade utilizando o chip. Também não existe previsão de punição prevista para quem não tiver o chip instalado.
A partir de setembro próximo, o chip estará com a placa do Mercosul em veículos novos, aqueles que fizerem transferência, de propriedade ou município, e os que precisarem trocar de placa por algum outro motivo. Para o restante dos veículos em circulação, a data limite para que todos tenham a nova placa é 31 de dezembro de 2023.