A Fiat apresentou nesta semana a nova geração do Panda, que passa a se chamar Grande Panda. Em um primeiro momento, o lançamento será focado no mercado europeu, mas posteriormente ele deve chegar a outros mercados de forma muito rápida. Inclusive, de acordo com os próprios executivos da empresa, ele deve ser o sucessor direto do Argo.
A confirmação foi feita por meio de uma entrevista concedida pelo CEO da marca, Olivier Francois, para a Automotive News Europe. "Este é o primeiro produto global da marca Fiat desde 1996", relembrou Francois. A ideia é replicar basicamente o que a montadora conseguiu com o Palio, que realmente se tornou o seu grande sucesso comercial.
Durante a sua trajetória comercial, o Palio foi vendido em praticamente toda a América Latina, África do Sul, Leste Europeu e na Ásia. O carro chegou até mesmo a ter derivados com outras marcas, como Dodge, na Venezuela e no México; Zotye, na China e o Pyeonghwa Hwiparam, na Coreia do Norte.
Quando for lançado oficialmente no mercado brasileiro, o novo Grande Panda apresentado para a Europa deve compartilhar com a atual geração do Citroën C3 e do Peugeot 208 a plataforma Smart Car da Stellantis, antes chamada apenas de CMP.
Em relação ao seu conjunto mecânico, o Grande Panda nacional deve ser produzido com motor 1.0 Firefly aspirado de três cilindros flex, capaz de render 75 cv de potência e 10,7 kgfm de torque, e câmbio manual de 5 marchas, que também é usado em Mobi, Argo e 208.
Mas como esse será um modelo que pretende atingir um público maior, é provável que ele seja oferecido também em opções mais completas, com motor GSE ou T200, capaz de render até 130 cv de potência com etanol e sempre associado ao câmbio CVT com simulação de 7 velocidades.
Mesmo quando o novo Grande Panda chegar, provavelmente, o Argo vai ganhar uma sobrevida nas concessionárias.