Depois do grande escândalo envolvendo a Volkswagen e o caso que ficou conhecido como Dieselgate, agora mais uma montadora parece ter sido pega em um esquema bastante parecido. De acordo com as informações que foram repercutidas pela imprensa internacional essa semana, a França aponta fraude em cerca de 2 milhões de carros da Peugeot Citroën.
As informações referentes a investigação, revelada essa semana, dá conta de que milhões de unidades de carros fabricados pela empresa estariam utilizando um software que acaba modificando os dados referente a quantidade de poluentes resultados do processo de combustão dos motores. Mais uma vez a fraude é referente aos motores que se utilizam de diesel como principal meio para combustão.
Os investigadores envolvidos no processo teriam tido acesso a alguns documentos internos da empresa, onde aparecem menções a este tipo de fraude. Um destes documentos levanta preocupações de parte dos executivos da empresa, tentando inclusive encontrar formas de tornar o software “menos óbvio e visível”.
Apesar das informações terem sido divulgadas apenas agora, o caso foi originalmente aberto no ano de 2016.
A posição oficial da PSA em resposta as acusações foi negar completamente qualquer tipo de utilização de software fraudulento. No dia em que as acusações foram noticiadas pela empresa da Europa, as ações da empresa caíram.
O software que está sendo citado na investigação é bastante parecido com o utilizado pela Volkswagen em seus carros. O programa de computador reduziria emissões de óxido de nitrogênio (NOx) apenas durante os testes de emissão. Nas ruas, os carros poluiriam mais do que o permitido.
Além da Renault, existem outras grandes empresas e montadoras que estão sendo investigadas por possíveis práticas bastante semelhantes, como é o caso da Fiat Chrysler.