Por Depois de muitos boatos e informações desencontradas, os conselhos da montadora francesa PSA, dona da Peugeot, e da Fiat Chrysler (FCA) finalmente aprovaram oficialmente o acordo de fusão que vai criar a quarta maior empresa do mundo no setor automotivo. A negociação acabou concretizando uma negociação anunciada em outubro do ano passado.
O nome da companhia que está nascendo a partir dessa fusão ainda não foi confirmado e anunciado. A gigante já chega com marcas muito poderosas, tais como Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën.
O processo está sendo iniciado oficialmente agora, com a decisão dos conselhos, mas deve levar cerca de 1 ano e meio até que seja completamente finalizado. Além disso, as propostas que devem ser criadas durante este período ainda estão sujeitas às aprovações dos conselhos de acionistas.
De acordo com as informações que foram divulgadas através do acordo assinado, cada uma das duas companhias terá metade das ações do novo grupo. As fabricantes não divulgaram de imediato se haverá algum impacto nas operações brasileiras.
A partir dessa fusão, a FCA teria acesso às plataformas de veículos mais modernas da PSA, o que vai acabar sendo importante para que seja possível que a PSA cumpra as regras mais rígidas adotadas em relação as emissões de poluentes que foram tomadas em diversos mercados, especialmente na Europa.
O novo grupo deve continuar produzindo veículo em todos os segmentos, incluindo carros de luxo, SUVs, picapes e também para o segmento de comerciais leves. Mas, em termos de plataformas, o novo grupo deve se concentrar em apenas duas, uma pequena e uma compacta/média.
Em termos de economias, a fusão dos grupos vai gerar algo em torno de 3,7 bilhões de euros por ano. O custo total para alcançar essas economias é estimado em 2,8 bilhões de euros. Já foi decidido também que o novo grupo terá sede administrativa na Holanda. Até o momento não existe nenhuma previsão e nem projeto para o fechamento de fábricas ao redor do mundo.